O ex-prefeito e agora vereador eleito Carlos Amastha (PSB), que recebeu 2.247 votos e foi o quinto mais votado em Palmas, afirmou estar aberto à possibilidade de disputar a presidência da Câmara Municipal. Durante uma entrevista, ele condicionou sua candidatura a um acordo entre os parlamentares eleitos.

“Se tiver um consenso em meu nome, estarei à disposição. Não contrariarei o prefeito eleito Eduardo Siqueira Campos. Se isso [o consenso] ocorrer, assumo a responsabilidade de presidir a Câmara com o compromisso de fortalecer a governabilidade e promover a eficiência nos trabalhos legislativos”, afirmou Amastha, indicando um tom conciliador e alinhado ao novo governo municipal.

Amastha não poupou críticas ao vereador eleito Marcos Júnior (PL), de 21 anos, que anunciou sua intenção de disputar a presidência da Câmara. O ex-prefeito questionou a experiência do novato.

“É praticamente o primeiro emprego dele, e quer ser presidente? Se permitirem, será uma coisa louca. A presidência exige responsabilidade, preparo e uma visão ampla de como articular o Legislativo com o Executivo. Não se pode tratar isso como brincadeira ou aventura”, disparou.