Desde novembro, foram encontrados cinco animais mortos e dois testaram positivo para a doença. Prefeitura reforçou a vacinação no Projeto de Assentamento (P.A.) Entre Rios, Buritirana e áreas próximas.
De novembro de 2024 até este mês, moradores da zona rural de Palmas encontraram as ossadas de pelo menos cinco macacos na zona rural de Palmas. Por este ser um alerta sobre a possível presença da febre amarela, a Prefeitura de Palmas afirmou que ampliou ações de vacinação contra a doença, transmitida por mosquitos. Dois dos animais mortos testaram positivo.
Conforme a Secretaria Municipal de Saúde (Semus), as ações começaram no dia 2 de janeiro deste ano e se concentram na imunização de moradores do Projeto de Assentamento (P.A.) Entre Rios, Buritirana e áreas próximas, que não tenham cartão de vacina com a dose.
Entenda
No ano de 2024, de janeiro a novembro, foram notificados dez casos da doença em humanos, conforme o último boletim divulgado pela Secretaria de Estado da Saúde (SES). Todos foram descartados para a doença. A Semus não registrou nenhum caso da doença até dezembro passado.
Após os macacos serem encontrados mortos, uma equipe da Unidade de Vigilância e Controle de Zoonoses (UVCZ) coletou materiais e notificaram o Ministério da Saúde. O primeiro caso foi registrado em 26 de novembro do ano passado e dos cinco corpos, apenas dois tinham material suficiente para as análises e tiveram resultado positivo para febre amarela. Os demais não tiveram condições de serem analisados.
Vacina e orientação da população
As vacinas contra a doença estão sendo levadas porta a porta nas propriedades rurais por equipes da Unidade de Vigilância e Controle de Zoonoses. Nesta quarta-feira (8), as equipes da Semus inspecionaram 14 chácaras e coletaram 26 amostras para monitoramento e controle dos vetores.
Agentes de saúde que estiveram nas casas eliminaram criadouros e possíveis criadouros do Aedes aegypti e Aedes albopictus, mosquitos que transmitem a febre amarela para o ser humano.
Além das ações, também estão sendo entregues materiais para informar a população da região sobre os sinais e sintomas da doença, quando buscar atendimento nas unidades de saúde e a importância da vacinação.
Os moradores também são orientados do que fazer ao encontrar animais mortos. Os donos de propriedades também deverão informar, por meio de um formulário entregue nas chácaras, sobre o uso de defensivos agrícolas, tipos de cultivo, fontes de abastecimento de água, criação de animais, vacinação de cães e gatos, se viram macacos e os alimentos que estão sendo consumidos por eles. Também foram alertados de que justamente os macacos não devem receber nenhum tipo de comida dada pela população.
A Semus reforçou ainda que novas equipes de vacinadores serão enviadas nos próximos dias para conseguir vacinar moradores de áreas de difícil acesso próximo de onde aconteceram as mortes dos animais.
(Fonte: g1 Tocantins)