Especial Gazeta do Cerrado
Foi deflagrada na manhã desta terça-feira, 6, a Operação Pontes de Papel por parte da Polícia Federal. O objetivo é investigar fraudes licitatórias, peculatos, corrupções ativas, passivas, crimes contra o sistema financeiro, fraudes na execução de contratos e cartel praticado por organização criminosa infiltrada no governo com a finalidade de desviar recursos.
Nossa equipe acompanha in loco a apuração e trará mais informações a qualquer momento. A PF não citou nomes ainda porém a fraude foi em gestões anteriores do governo.
Cerca de 160 policiais cumprem 59 mandados judiciais, sendo 31 mandados de intimação e 28 mandados de busca e apreensão nos estados de Tocantins, Goiás, Bahia, Mato Grosso e Distrito Federal.
Havia fraudes com envolvimento de um núcleo político, segundo a PF, e de empresários e servidores públicos e funcionários, estes últimos integravam comissão de licitação fiscais e diversos comissionados.
Os valores gastos nas obras chegaram a R$ 1.4 bilhões , nos quais 30% teriam sido desviados.
Mais informações:
A Polícia Federal deflagra nesta manhã (06/03/2018) a
Operação PONTES DE PAPEL. O objetivo da ação é investigar fraudes licitatórias,
peculatos, corrupções ativas, passivas, crimes contra o sistema financeiro, fraudes
na execução de contratos administrativos e cartel praticados por Organização
Criminosa infiltrada no Governo do Estado com a finalidade de desviar recursos
públicos. Estes valores deveriam ser destinados à execução de obras públicas de
construção de pontes e rodovias no estado.
Cerca de 160 policiais federais cumprem 59 mandados judiciais, sendo 31
mandados de intimação e 28 mandados de busca e apreensão nos Estados de
Tocantins, Goiás, Bahia, Mato Grosso e Distrito Federal.
A investigação começou após solicitação do STJ para que a Polícia Federal
promovesse a sistematização de dados relacionados a superfaturamento e ordens
de pagamentos emitidas em determinados contratos, bem como identificação dos
responsáveis pelos eventuais desvios.
A PF apurou durante as investigações que havia nas fraudes sempre o
envolvimento de um núcleo Político, um núcleo de Empresários e um núcleo de
Servidores Públicos e Funcionários, estando nesse último incluído os membros da
comissão de licitação, fiscais, diversos comissionados e funcionários de empresa.
Os valores gastos pelo Estado nas obras investigadas chegaram a R$ 1.4
bilhões de reais, dos quais estima-se que foram desviados cerca de 30% dessa
quantia.
O nome da operação faz referência a construção de inúmeras pontes que
não passaram de “papel”, tendo em vista a inexecução das obras.