Brener Nunes – Gazeta do Cerrado

O candidato ao governo e ex-prefeito de Palmas, Carlos Amastha (PSB) expôs suas propostas para o segmento industrial do Tocantins no Café com Política, na manhã desta terça-feira, 15, na sede da Federação das Indústrias do Estado do Tocantins (FIETO). No encontro, ele falou que deseja um Estado enxuto, mas com um serviço de excelente qualidade. “Precisamos organizar, ser indutor, fiscalizar e cuidar do nosso Estado”, disse.

 

O candidato ainda falou que estradas e a Educação não deveriam ser desafios. “Estradas e Educação, não considero que seja desafio da nossa logística. Absurdo usar caminhão para transporte com essa ferrovia, custa pro bolso do produtor. Ninguém no Brasil pode falar de tantas potencialidades como nós temos”, destacou.

 

Amastha ainda enfatizou que irá cuidar do meio ambiente do Estado, mas sem deixar de lado o desenvolvimento. “Vamos cuidar do nosso meio ambiente, mas também do crescimento e desenvolvimento do nosso Estado”, pontuou.

 

Críticas

 

Sem papas na língua, Amastha criticou seus adversários na eleição suplementar. “Vejo candidato falando em mudança, mas não mudar para pior. Outro fala: vota em mim porque sou honesto! Eu também sou honesto. Olha, esses caras! Quando que trabalharam? Olha a história desses caras. Só roubaram… quanto tempo esses caras comandaram e roubaram do isso Estado?”, indagou.

 

Carlos destacou que política precisa mudar e ainda revelou admirar Siqueira Campos. “Precisa mudar de vez essa política. Em 30 anos nunca tivemos essa oportunidade, não desmerecendo o trabalho de ninguém, admiro muito o Siqueira Campos”, disse.

 

Porém, fez piada com grandes nomes da política: “Siqueira com seu Siqueirinha, Marcelo com sua Dulcinha, Vicente com seu Vicentinho e Kátia com seus Katitos”, brincou.

 

“Cansei de trabalhar para sustentar esses vagabundos”, afirmou.

 

Em fala criticando o último governo, Amastha diz que tentou inúmeras vezes conversar com Miranda. “Tentei muito conversar com o governador. Mas a incompetência era grande. Se ele se importasse com o desenvolvimento do Estado, teríamos feito coisas grandes. Esse último governo, nem vou falar nada, acabou com tudo”, disse.

 

Reconhecimento nacional

 

Amastha ainda falou sobre a novela O Outro Lado do Paraíso. “Imagina quando a Globo vender essa novela para 80, 90 países. Vai virar uma maravilha. Palmas virou cidade de novela”, destacou.

 

“Quando apresentamos Palmas para o mundo com os Jogos Mundiais Indígenas, em 2015”, relembrou.

 

Se eu fosse governador do Estado na época da novela. A Sofia era uma grande pecuarista em Araguaína