Maria José Cotrim

O candidato Carlos Amastha do PSB saiu na defesa de sua aliança com o PT e já avisou: “não vai nacionalizar a disputa” no que diz respeito à opção para presidente da República.

“Primeiro, quero deixar claro que não é o momento e não vamos nacionalizar a campanha. Isso é uma eleição suplementar para o governo do Tocantins e temos que resolver os problemas emergenciais do Estado. A eleição para presidente da República é em outro momento. Eu não tenho candidato a presidente, mas quando tiver vou anunciar claramente”, disse.

Amastha comentou ainda sobre os benefícios da aliança com o partido. “Lula é um patrimônio do PT. Hoje, temos pessoas de centro, de direita, de extrema-direita, de esquerda, de extrema-direita enfim de todas as correntes políticas nos apoiando por entenderem que temos as melhores propostas para o Tocantins neste momento de crise. Agora, é importante deixar claro que o PT do Tocantins nunca governou o Estado e não nos colocou nesse buraco que estamos hoje. Os quadros do partido tampouco têm acusações de corrupção contra si”, disse.

O candidato diz ter orgulho de ter o partido ao seu lado. “Outra coisa, tenho orgulho de ter o apoio do PT, com sua militância aguerrida, os pequenos produtores rurais e muitos dos que fundaram o partido com os mais nobres ideais de justiça social e políticas voltadas para quem precisa. Assim como tenho orgulho do apoio do PSB, do PTB, do PCdoB e do Podemos e das pessoas de outros partidos que entendem que a nossa coligação é a que tem as propostas para resolver”, disse.

Célio Moura, petista histórico do PT, é o vice de Amastha.