Ministro Tarcísio Viera Neto barra tentativa de levar a sigla ao palanque de Kátia Abreu; para candidato Célio Moura, decisão é derrota dos caciques que se consideram dono do partido
O TSE (Tribunal Superior Eleitoral) negou pedido do Diretório Nacional do PT e manteve a coligação da sigla no Estado com o candidato a governador pela coligação “A Verdadeira Mudança”, Carlos Amastha (PSB), na eleição suplementar de 3 de junho. A decisão liminar, expedida pelo ministro Tarcísio Viera Neto, é um revés para senadora Kátia Abreu, que disputa a eleição e tentava ainda contar com o apoio do PT.
Com a decisão, a candidatura de Célio Moura (PT) a vice-governador na chapa de Amastha está mantida. “Isso é uma grande derrota para os caciques que se consideram donos do partido e não respeitam a decisão da maioria tomada em convenção”, ressaltou Célio Moura.
Na decisão, o ministro considerou que a concessão da liminar traria danos irreparáveis ao candidato a vice-governador. Além disso, Tarcísio Viera destacou que, ao menos em juízo preliminar, o PT do Tocantins não desobedeceu qualquer diretriz partidária ao se coligar com Amastha. “Tais circunstâncias, a meu juízo, afastam o alegado sob o argumento de que propaganda eleitoral feita pela coligação seria prejudicial à imagem do partido”, destaca o ministro.