Equipe Gazeta do Cerrado
Virou um verdadeiro jogo de acusações esta reta final das eleições suplementares. A diligência da Polícia federal na secretaria da Fazenda pode atrapalhar o pagamento dos servidores previsto para o dia 1° de junho, segundo o governador Mauro Carlesse prometeu.
A coligação de Carlesse, é alvo de acusações da de Vicentinho que ingressou com ação alegando pagamentos irregulares de emendas.Por sua vez, os Carlessistas encaminharam nota falando que a denuncia coloca em risco o pagamento dos servidores e ainda pagamentos do programa Opera Tocantins.
Veja íntegra da nota da coligação de Mauro Carlesse contra Vicentinho:
As velhas práticas políticas do grupo do candidato Vicentinho Alves, que é apoiado pelo ex-governador cassado Marcelo Miranda, vem à tona nesta reta final da campanha desta eleição suplementar de 3 de junho.
Utilizando-se da credibilidade da Polícia Federal, Vicentinho cria factoide e movimenta homens e veículos da PF para, na verdade, travar a Secretaria da Fazenda, pasta que controla a movimentação financeira do Governo e viabiliza o pagamento dos servidores públicos e fornecedores do Estado. Ou seja, a pasta que disponibiliza as condições para as demais ajudarem o Estado manter-se em funcionamento.
O governador interino e candidato a governador Mauro Carlesse, anunciou em entrevista na TV Anhanguera, no último sábado, 26, que irá pagar o salário dos servidores públicos no próximo dia 1º de junho. E junto com o pagamento, o Governador também já anunciou que a primeira parcela da negociação da data-base 2017 e 2018, também será paga junto ao salário de maio. A denúncia de Vicentinho que levou a Polícia Federal para dentro da Secretaria da Fazenda, pode interferir e atrapalhar os planos dos servidores públicos, de receberem seus salários no próximo dia 1º.
Outra ação importante do governo Mauro Carlesse é o Opera Tocantins que teve início há cerca de 10 dias e já realiza cirurgias eletivas nos hospitais públicos. Carlesse viabilizou o pagamento de médicos e fornecedores visando a realização do mutirão de cirurgias. No entanto, o Estado possui mais 1,3 bilhão em dívidas e a intenção de Vicentinho é engessar o Governo e paralisar o Opera Tocantins, pois sem pagamentos, as cirurgias podem parar.