Tratado pela gestão Carlos Amastha como um setor estratégico de resgate da cidadania, o setor cultural foi alvo de uma transformação desde janeiro de 2013, com a valorização dos artistas, produtores e empresários. O setor tem sido valorizado em Palmas por meio de editais de incentivo à produção cultural, preservação da memória e do patrimônio material e imaterial, da promoção e realização de eventos, melhoria da infraestrutura dos equipamentos culturais e da descentralização das ações e recursos.

“Com isso, foi possível fomentar ações das diversas manifestações culturais do município, permitindo o acesso aos bens e serviços culturais por parte da nossa população”, aponta o diagnóstico feito pela equipe que coordenou o programa de governo.

Uma das medidas previstas para a próxima gestão de Amastha é consolidar o Arraiá da Capital como o principal evento do calendário cultural de Palmas. Com investimento de R$ 3,6 milhões, ele se tornou uma das festas juninas mais conhecidas do país que reúne, em média, 15 mil pessoas por dia. São 20 quadrilhas juninas e 1,5 mil dançarinos em quatro noites de festas marcadas pela criatividade, organização e participação do público.

Por outro lado, o governo estadual retirou na semana passada do Fundo Cultural verba de R$ 13,5 milhões e destinou a outras pastas por meio de decreto, gerando críticas e reações contrárias da classe artística. Em julho, o governo cancelou R$ 2,3 milhões destinados ao Salão do Livro. E mais: os editais do Estado estão atrasados desde 2015.

Para o prefeito Amastha, o êxito das propostas da gestão municipal é notável. “Os eventos culturais foram descentralizados, se transformaram em atrativos por toda a cidade, movimentando não só a cultura, mas também a economia. E a nossa meta é consolidar e aprimorar as conquistas obtidas”, declarou o prefeito. “Ao buscar reforçar a identidade do palmense, as ações desenvolvidas possibilitaram a conexão com suas raízes culturais pelo contato com iniciativas inovadoras locais e externas”, diz outro trecho do documento.

PROMIC

Foram R$ 2,5 milhões destinados ao Programa Municipal de Incentivo à Cultura (Promic). Atualmente, a prefeitura desenvolve festivais e mostras de cinema, que serão incentivados. Além disso, há iniciativas para ampliar a participação nos conselhos municipais de cultura, consolidar os fóruns setoriais, incentivar a realização de eventos artístico-culturais consolidados, como Salão Palmense de Novos Artistas, Palco Aberto, Mostra de Poesia Falada e Festival de Cinema Você na Tela.

Outras prioridades de Amastha são: ampliar para outras regiões o Centro de Artes e Esportes Unificado, as feiras culturais. Entre as novas políticas para o setor estão a criação do Museu dos Primeiros Jogos Mundiais dos Povos Indígenas e o Museu Histórico de Palmas, novos espaços interativos e culturais para a cidade, elaboração de programas de inclusão cultural, novos espaços alternativos para divulgação de produções,  criar a Orquestra Sinfônica Municipal de Palmas e dar início ao projeto “Parcerias Culturais”, que visa reunir e aproximar artistas, produtores e empresários para discutir e por em prática medidas que visem desenvolver o setor.

Fonte: Ascom Amastha