Lucas Eurilio/Repórter Gazeta do Cerrado
Moradores de Gurupi, na região sul do Tocantins, estão preocupados com a saúde dos animais de rua espalhados pela cidade. Segundo o relato de uma moradora que não quis se identificar por medo retaliações informou que o índice de animais com calazar no município está alarmante.
” É triste ver q a quantidade de animais doentes e a gente não poder fazer absolutamente nada pra ajudar”.
Além disso, segundo relatos, quando a população vai até Centro de Controle de Zoonoses (CCZ), os exames dão “falso positivo” e não é informado que é obrigatório a realização de um segundo exame para confirmar a contaminação e ainda questiona o porquê dos exames no local só darem positivo.
Em um post das redes sociais, outra moradora da cidade reclama da falta de informação e disse que o Centro de Controle de Zoonoses (CCZ) quase sacrificou seu cachorro por conta de um exame que teria dado positivo pra a doença.
“Levei em duas clínicas particulares e deu negativo. Sonho com um hospital público para cachorro”.
Em 2016, uma denúncia do Projeto Mafaldinha, que cuida dos animais de rua, levou o Ministério Público Estadual (MPE) a ingressar uma Ação Civil Pública contra o município que o obrigou a não receber cachorros e outros pets saudáveis descartados pelos donos e a adaptarem as instalações para acomodar adequadamente os animais que vivem no local.
Uma das representantes do Projeto Mafaldinha, entrou em contato com a nossa equipe, relatando os problemas sofridos por quem precisa utilizar os serviços do CCZ.
De acordo com a representante que também não quis ser identificada, a Ong havia solicitado uma reunião com o próprio prefeito da cidade, mas segundo as informações, as mensagens não teriam sido respondidas.
A Gazeta do Cerrado entrou em contato com a Prefeitura de Gurupi, buscando um posicionamento sobre as denúncias, mas as ligações não foram atendidas. Nossa equipe vai continuar tentando o contato.