Ausência de médicos, problemas estruturais pela falta de equipamentos e até mesmo falta de remédios. Essas são algumas das adversidades que o Hospital Regional de Dianópolis (HRD), município localizado a 342 km da Capital, apresenta, causando transtornos à população. Diante dessa realidade, a Defensoria Pública do Estado do Tocantins (DPE-TO), por intermédio do Núcleo Especializado de Defesa da Saúde (Nusa), solicitou à Secretaria Estadual da Saúde (Sesau), por meio de ofício, informações acerca dessas problemáticas e as medidas para saná-las. O documento foi enviado nesta quarta-feira, 15, requerendo que as informações sejam prestadas no prazo de até 15 dias.
No ofício encaminhado à Sesau, o coordenador do Nusa, defensor público Arthur Luiz Pádua Marques, faz os seguintes questionamentos: quais os motivos da falta de médico no hospital; quais as providências estão sendo tomadas para não deixar os pacientes sem atendimento; quanto tempo a unidade hospitalar ficou sem médico; quais os equipamentos não estão funcionando; e qual a previsão para normalizar essa situação.
Além disso, o Defensor Público solicita a escala dos médicos a fim de verificar o fluxo de atendimento no Hospital.
O Nusa destaca, ainda, que os moradores estão se deslocando ao município de Almas (a 44 Km de Dianópolis) para serem atendidos. Vale ressaltar que, além da comunidade dianopolina, o Hospital também atende pessoas de outras cidades da região Sudeste do Tocantins e ainda, a pacientes da Bahia, já que Dianópolis está perto da divisa com o referido Estado.
A população de Dianópolis, que está descontente com tal situação, realizou um abaixo assinado online (para acessá-lo, clique em http://www.peticaopublica.com.br/pview.aspx?pi=BR107495) o qual relata os problemas no Hospital Regional.
Fonte: Defensoria Pública do Estado do Tocantins