Durante o debate realizado nesta quinta-feira, 29, o candidato Carlos Amastha apresentou com números e dados concretos e reais das conquistas de sua gestão.

“Tivemos conquistas que eram inimagináveis há alguns anos. A universalização do saneamento, Palmas recebeu do Ministério da Saúde o reconhecimento por ter alcançado 100% de cobertura no setor, sendo que antes os índices anteriores não passavam de 62%. Na educação, o Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (IDEB), estamos em segundo lugar entre as capitais”, lembrou Amastha.

“Mas quero mais, muito mais para os palmenses. Tem gente que está em casa nos vendo pela TV que tem muito mais capacidade que eu, mas eu estou mais preparado que os candidatos aqui para ser prefeito de Palmas, é preciso da participação popular”, disse.

Amastha reforçou que a sua administração quebrou as velhas práticas políticas de grupos ou famílias no poder além de virar a página da falta de eficiência e atraso na gestão.

 

Durante sua participação no evento, Amastha foi questionado pelos demais candidatos sobre vários temas como, por exemplo, saneamento básico, educação, funcionalismo público, transporte público e impostos.

Concurso em vez de nepotismo

Amastha debateu o tema funcionalismo público com o ex-prefeito Raul Filho, que está com sua candidatura sob risco pelo fato de a Justiça ter derrubado a liminar que garantiria seu registro. Amastha perguntou a Raul sobre como dar um salto para o futuro em questões como valorização e condições de trabalho para o servidor público.

“Não me respondeu a pergunta”, foi sucinto Amastha em sua réplica, antes de emendar: “Achei engraçado a maneira engraçada que você e a candidata Claudia Lélis falaram sobre o humano. Porque todos vocês têm parentes em cargos públicos. Vamos rever sobre essas famílias que sugam nosso dinheiro. Pegamos a prefeitura com 4 mil contratos. No seu gabinete tinham 400 pessoas, eu tenho três! Agora é concurso, nós fizemos quatro concursos públicos.”

IPTU X IPVA

Amastha foi questionado sobre cobrança de impostos pela vice-governadora Cláudia Lélis. Na sua resposta, fez um paralelo sobre os preços do IPVA (Imposto sobre Propriedade de Veiculo Automotor), cobrado pelo Estado, e o IPTU (Imposto Predial Territorial Urbano), da Prefeitura.

“A senhora mora na 207 Sul, que o ex-prefeito Raul deixou cheia de buracos. Com certeza hoje uma das quadras mais bonitas da cidade. A senhora mora numa casa linda, com piscina e que vale R$ 1,5 milhão. E lá a senhora não paga mais de R$ 1,5 mil de IPTU. O seu carro, que custa R$ 100 mil, paga R$ 3,5 mil de IPVA. Com o IPTU que a senhora paga a prefeitura faz drenagem, asfalto, posto de saúde e outros serviços. Agora o IPVA a senhora entrega para o governador, e vocês não sabem o que fazer!”, exemplificou.

Ao fazer esse comparativo, usando o exemplo da vice-governadora, Amastha frisou que os impostos pagos à Prefeitura têm, de fato, retorno à população com obras e serviços públicos. Já o Estado, em crise, deixa a desejar em áreas prioritárias como saúde, educação e infraestrutura.

 

Transporte público

Um debate que chamou a atenção entre Amastha e o candidato Zé Roberto foi sobre o transporte público. Zé Roberto citou a questão da falta de estrutura de pontos de ônibus. Amastha concordou e disse que é um dos itens que vão ser melhorados em sua próxima gestão. Porém, citou que hoje do total de 220 ônibus, 71 são novos e têm ar-condicionado e todos os veículos têm rampa para portadores de necessidades especiais. “Pouco se falou de transporte público. A gente melhorou muito os ônibus, conseguimos manter a tarifa, mas a gente quer mais”, declarou. O tema gerou um comentário do prefeito a respeito do programa eleitoral da candidata que é vice-governadora. “Vi um programa da vice-governadora em um ônibus lindo, com ar-condicionado, confortável. Penso que o seu marqueteiro gravou aquilo para pedir votos para mim”, ironizou.

Fonte: Ascom Amastha