O candidato Carlos Amastha (PSB) disse, neste domingo, 9 de setembro, antes de gravação de programa eleitoral, que a decisão da Justiça em Araguaína de atender pedido da Defensoria Pública para impedir o fechamento de leitos da UTI 2 do HRA (Hospital Regional de Araguaína) na cidade mostra que o “castelo de areia” criado artificialmente, segundo ele, pelo governo Carlesse começa a desmoronar. “Os fatos mostram que essa realidade pintada pelos nossos adversários não existe. Eles estão enganando a população, mas os tocantinenses estão vendo a arapuca e vão devolver isso nas urnas”, ressaltou o candidato.

Conforme divulgada pelo TJ-TO (Tribunal de Justiça do Tocantins) no dia 6 de setembro, a juíza Milene de Carvalho Henrique, da 2ª Vara da Fazenda e Registros Públicos de Araguaína, deferiu pedido de tutela antecipada proposta em Ação Civil Pública para garantia da manutenção do atendimento na UTI 2 do Hospital Regional de Araguaína (HRA).

O que revelam os autos

Segundo consta nos autos, um comunicado divulgado pela classe médica em 28 de agosto dava a informação de encerramento das atividades dos plantonistas na UTI 2 do Hospital Regional de Araguaína a partir de setembro. Desta forma, não seria possível o recebimento de novos pacientes na unidade, assim como seria necessário o encaminhamento dos internados para tratamento fora de domicílio.

Apesar da diretoria do hospital garantir a impossibilidade de fechamento dos leitos da UTI2, a juíza Milene de Carvalho Henrique entendeu que o comunicado causou alarde e gerou um ambiente de insegurança e instabilidade. Para ela, restou configurado o perigo de dano, uma vez que o funcionamento de leito de UTI é um serviço essencial para a população da região Norte do Estado.

Carlos Amastha disse esperar que o Estado cumpra a ordem. “O que vemos é uma saúde pública que só funciona com ordem judicial. Isso não é cuidar das pessoas, cuidar dos tocantinenses”, ressaltou o candidato. Segue anexa a decisão da Justiça na íntegra.