A Secretaria de Estado da Educação, Juventude e Esportes (Seduc), por meio da Superintendência de Juventude, apresentou o cronograma da obra de reforma da Casa do Estudante de Palmas à Defensoria Pública do Estado, estudantes e Universidade Federal do Tocantins, durante reunião nesta sexta-feira, 14, na sede da Seduc. A obra na unidade de Palmas deverá iniciar ainda este mês. Conforme o projeto, serão reformados dois banheiros no térreo da casa, a parte elétrica e a iluminação externa.

Na próxima semana serão realizadas manutenções emergenciais na mesma unidade, com mutirão de limpeza para retirada de entulho, do espaço interno e externo, e desobstrução da rede de esgoto.

As melhorias foram apresentadas pela superintendente de Juventude da Seduc, Luciana Gomes de Souza.  “Nós tivemos uma reunião no mês de julho com a Defensoria e representantes das Casas dos Estudantes. Na ocasião foram elencados alguns problemas e, agora, estamos dando retorno. São respostas importantes porque tratam-se de questões emergenciais. A gestão está preocupada com a situação e está tomando as devidas providências”, disse.

Em relação às outras casas, de Gurupi, Araguaína e Porto Nacional, a superintendente informou que “está sendo realizado um levantamento de todas as unidades e será montado um processo de verificação dos gastos das reformas para, assim, colocar na previsão do Plano Plurianual (PPA) de 2019”.

O presidente da Casa do Estudante de Palmas, Marcos Júnior da Silva, disse que ficou satisfeito com as melhorias apresentadas. “Faltava essa interação com o Estado para garantir essas manutenções de urgência, já que nós, moradores, não temos condições de fazer. Esse apoio do Estado é muito importante, uma resposta para um problema que já durava anos”, comentou.

Para o defensor público Marlon Amorim houve um avanço nas negociações. “O Estado se compromete a executar obras emergenciais que vão propiciar melhores condições de moradia aos estudantes”, destacou.

Decreto

Durante a reunião foi proposta a criação de uma comissão para corrigir as imperfeições do decreto do Estado de criação das quatro casas que atribui responsabilidades de manutenção e custeio aos alunos. Também foi proposta a criação de um regimento interno, para uso e convívio na casa.