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Especial

Maria José Cotrim

Fotos: Marco Aurélio Jacob

Em sua casa no Taquari, o prefeito reeleito, Carlos Amastha (PSB) abre o jogo em entrevista especial ao Portal GAZETA do Cerrado. A entrevista em vídeo será publicada em quatro partes com os assuntos mais polêmicos na página do facebook da Gazeta do Cerrado e em nosso canal do Youtube.

Na entrada da casa um escritório adaptado onde o prefeito despacha de vez em quando e recebe os moradores do bairro. Entre um morador e outro que passa não faltam cumprimentos e joinhas do prefeito que foi alvo de críticas dos adversários por morar no bairro. “Hoje os moradores tem um orgulho inflamado do setor e todo mundo sabe que o prefeito é seu vizinho”, disse.

O primeiro assunto da entrevista foi sobre a polêmica do Taquari. O prefeito argumenta que o fato de residir no bairro e acompanhar de perto os problemas muita coisa já melhorou, inclusive a regularização que saiu meses antes da eleição. “Nunca pensei que fosse tão positiva essa decisão de ter mudado para o Taquari, hoje percebo que foi bom demais!”, avalia.

Na entrevista, ele avaliou a campanha e a vitória expressiva nas urnas.”Considero que prevaleceu a lógica, nós trabalhamos muito durante esses quatro anos e a cidade teve ganhos fantásticos em todas as áreas. Temos muito para celebrar”, disse.

O gestor comentou o viral  de que a prefeitura só pinta meio fio e cria taxa. “Deixamos tudo claro!”, comenta. Amastha citou as principais obras e indicadores da capital como o índice no Ideb e o destaque na área da saúde. ” Além de tudo isso ainda pintamos meio fio”, completou.

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Expectativa para a próxima gestão

Amastha diz que velha política “dá a vida e faz qualquer coisa para ganhar eleição”. Ele conta em primeira mão o que população pode esperar da próxima gestão:

Sobre o que a população pode esperar dos próximos quatro anos o gestor foi enfático: “O Palmense pode esperar é muito trabalho. Posso garantir que nosso segundo mandato tem tudo para ser melhor que o primeiro”, garantiu.

Amastha crítica a  classe política e reafirma que fará gestão sem acordos políticos. “Eles dão a vida fazem qualquer coisa para ganhar eleição e eu não”, criticou ao citar alguns nomes políticos da política tradicional do Tocantins.

“Qual compromisso que tenho com velha política!? Nenhum! Continuamos com gestão técnica, profissional, sem dever nada a ninguém. Preferia perder eleição do que sair pela porta dos fundos”, disse.

Amastha afirma ainda: “Tenho hoje uma cidade pronta e planejada”.

Erros e mudanças

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Questionado sobre quais erros cometeu nesta primeira gestão e que pretende não repetir ele admitiu: “Nós falhamos muito na comunicação sem duvida, foi uma coisa constante não vir  a público falar o que estava sendo feito. Não me sinto a vontade usando dinheiro público para simplesmente falar as benesses da gestão”, disse.

“Vou trabalhar no sentido de ter mais canais com a população, importante que as pessoas saibam o que está acontecendo na nossa cidade”, afirmou.

Sobre as grandes mudanças administrativas ele afirmou: “Vamos fazer algumas mudanças mas nada drástico. Tem algumas coisas pontuais para de adaptar ao momento: temos duas secretarias extraordinárias e uma delas quero torna lá captação de investimentos”, disse ao justificar a questão nacional.

O Prefeito disse que fará levantamento de todos os recursos disponíveis para captar recursos em Brasília. “2017 não será um ano fácil para a economia brasileira”, disse.

Relação com a Câmara

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O prefeito defende concurso para a Câmara como primeiro ato da próxima gestão.

O prefeito elegeu nove aliados na Câmara e conta com apoio de pelo menos mais cinco vereadores, segundo ele. Ao Gazeta ele disse que pretende ter a melhor relação possível mas que não quer interferir na eleição do novo presidente. “Hoje a base de companheiros é bem maior. Contabilizamos nove eleitos já na base e temos quatro ou cinco com discurso perfeito para estarem conosco”, conta.

“Vejo relação muito tranquila com relação a entre poderes de independência. O próximo presidente o primeiro ato tem que ser concurso público. Fomos envergonhados com a reportagem do Fantástico. Isso tem que acabar. Não podemos fazer gestão pública em cima de contratos e dos apadrinhados”, afirmou.

2018

Amastha garante que não vai ficar fora das articulações de 2018. “Se será como candidato não sei”, disse. Ele faz um apelo para que as pessoas de bem entrem para a política para renovar o cenário no Estado.

Assista a entrevista na integra aqui: