Gazeta do Cerrado compara as propostas de cada candidato ao governo do Tocantins para diferentes áreas, todos os dias os leitores poderão conhecer e identificar quais as prioridades de cada aspirante ao governo do Estado.

Nesta quinta-feira, 27, apresentaremos as propostas destinadas economia do Estado, com base no plano de governo registrado no Tribunal Superior Eleitoral.

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Mauro Carlesse (PHS)

O candidato apresentou propostas direcionadas ao crescimento da economia do Tocantins, em sem plano de governo reúne medidas que irá tomar caso seja reeleito. 

O Tocantins reúne um conjunto de potencialidades indiscutíveis para o desenvolvimento de uma politica de crescimento econômico e social com condições de elevar o Estado a um nível de elevado de progresso. O envolvimento do setor produtivo no processo de discussão e formatação das ações a serem implementadas são condições prioritárias. O agronegócio é uma das molas impulsionadoras do crescimento econômico do Estado e precisa de ações que propicie a estrutura necessária para que ela continue a crescer e atinja os patamares que queremos alcançar.

A disponibilidade de incentivos aliados a uma infraestrutura adequada são elementos indispensáveis e que nortearão nossas iniciativas para o fortalecimento do setor. A atração de investimentos é fundamental para promover a geração de empregos e consequentemente aumentar o poder de renda da população. Esta ação faz parte do nosso plano e iremos estabelecer os caminhos práticos para objetiva-la. O programa Tocantins é mais deverá ser a linha de frente para promover a atração de investimentos para o Estado.

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Carlos Amastha (PSB)

O candidato Carlos Amastha apresentou lista de propostas direcionadas ao desenvolvimento da economida do Estado. 

  • Fortalecer a diversificação e aumento da produtividade e a capacidade de gerar valor
    agregado das cadeias produtivas do estado;
  •  Articular com o setor privado o desenvolvimento de planos setoriais que possibilitem a
    atração de negócios para o encadeamento das cadeias produtivas mais competitivas do
    estado, agregando valor aos produtos e gerando emprego e renda;
  • Fortalecer, em parceria com entidades do setor empresarial, as principais cadeias
    produtivas do estado do Tocantins – Carne Bovina, Silvicultura, Piscicultura, Soja / Milho, Arroz, Aves / Suínos, Fruticultura, Leite;
  • Fomentar e incentivar novas cadeias produtivas tecnológicas, tais como: Energias
    Renováveis, Biocombustíveis e Matérias Primas Renováveis;
  •  Fomentar e incentivar cadeias produtivas de inclusão produtiva, tais como: Artesanatos
    Regionais, Mel, Rochas Ornamentais, Turismo, entre outros;
  •  Estimular o uso sustentável das riquezas geológicas do estado, promovendo a gestão
    estratégica das informações, atraindo investimentos e estruturando cadeias produtivas
    minerais já implantadas;
  • Estruturar e aprimorar a atuação estratégica do Conselho de Desenvolvimento
    Econômico, promovendo a governança das cadeias produtivas.

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Marlon Reis (REDE)

Marlon Reis apresentou as principais propostas para a economia do Tocantins, as medidas prioritárias do seu governo. 

  • Política de industrialização a partir de agrupamentos produtivos baseados nos potenciais locais:
    A industrialização não tem por efeito apenas de agregar valor e gerar renda: ela produz transformações profundas no ritmo e na ética do trabalho e introduz critérios de racionalidade mais rigorosos a vida produtiva. Por outro lado, é imperioso que uma política de industrialização não surja de escolhas voluntaristas de projetos industriais, via de regra ineficientes e devoradoras de recursos públicos, mas sim parta do tecido produtivo existente e das possibilidades de agregação de valor nele dormentes. Uma economia baseada na agroindústria moderna abre um leque de opções a serem consideradas na política.

O apoio à agricultura familiar não pode ser considerado como uma mera “política social”,    de geração de renda: esse setor é, na verdade, essencial e o mais produtivopara culturas que, por sua natureza, requeiram o uso mais intensivo de mão de obra. Nos estritos campos de sua atuação, os produtos desse subsetor podem possuir um alto valor agregado com vistas, até, à sua exportação, como ocorre em vários países exportadores de alimentos de alto valor. Além disso, esse setor pode ser um expoente em  inovação, aumentando mais ainda sua contribuição para o crescimento econômico. Nos dias atuais, não dá para assegurar competitividade da economia e espaços de comercialização de bens de alto

• Apoio à agricultura familiar, à respectiva agregação de valor e comercialização
• Apoio à implantação de plataformas de inovação valor agregado sem a decidida e apoiada contribuição dos centros de pesquisa e dos respectivos esforços em inovação. Esses esforços não requerem apenas recursos financeiros, muitas vezes a fundo perdido, mas também a sua inserção em redes nacionais e internacionais, com a devida articulação com o governo e o setor privado. As plataformas de inovação constituem uma estratégia já internacionalmente consagrada, de cuja experiência o

  • Estado, como política governamental central, haverá de se beneficiar. Elas podem, por sua vez, se tornar objeto de relevante investimento privado. A atração de investimentos não requerem apenas projetos, facilitações e financiamento. Tais investimentos estruturantes trarão consigo capital intelectual que via de regra exige condições de vida
    condizentes com necessidades e hábitos de camadas de maior capacidade intelectual e renda.

A distribuição mais equitativa dos motores de crescimento implica, então também, na distribuição mais igual de centros urbanos atrativos para esse capital intelectual. Levando em consideração a baixa densidade de centros desse nível
no Estado do Tocantins, torna-se imperativo a implantação de projetos de ampliação dos principais polos, por meio de inciativas do setor privado, devidamente apoiadas pelos municípios e pelo Governo do Estado. Tais iniciativas, além de se converterem em
mais um atrativo para investimento e, portanto, do crescimento, deverão garantir qualidade inédita de ambientes urbanos,na medida em que integrem o melhor que o investimento privado possa introduzir.

• Integração da oferta de infraestruturas urbanas por meio de parcerias público-privadas
• Política de investimento em cidades novas Paralelamente à implantação de novos centros, colados aos existentes, as infraestruturas urbanas desses últimos requerem permanentemente complementação, ampliação e modernização. Muito dos serviços de infraestrutura estão no campo de responsabilidade do poder estadual; outros, dos municípios. Contudo, sua oferta esfacelada por diversos órgãos e empresas produz ineficiência econômica, que prejudicam a operação e o próprio investimento nas infraestruturas.

O Programa do Governo inovará nesse campo, ao desenvolver, junto à iniciativa privada, novos modelos institucionais de organização integrada da oferta,
garantindo-se a cobertura mais plena das necessidades coletivas em condições de qualidade e eficiência. Cidadãs e cidadãos têm no município a principal instância
de cobrança de serviços, de investimentos públicos e de políticas de apoio às atividades familiares e econômicas, assim como de sua própria identificação e atuação cívicas. Contudo, muitos dos municípios não possuem ainda condições técnicas para o atendimento das necessidades coletivas sob sua responsabilidade. Mesmo em pleno respeito às competências que a Constituição reservou aos municípios, o governo estadual não pode ficar de braços cruzados frente às deficiências da Administração desses.

O governo estadual pode e deve desenvolver o empoderamento dos municípios contidos no território estadual, mediante apoio técnico e cursos de capacitação para a realização das obrigações dos governos municipais, a começar com a elaboração de planos municipais, com a modernização da gestão, com a elaboração de projetos e com a procura de recursos financeiros correspondentes. Mais uma vez, trata-se de um esforço que o governo estadual haverá de contar com a cooperação com organizações

• Apoio a projetos urbanos municipaisempresariais e da sociedade, além das agências de fomento nacionais e internacionais

Foto: Divulgação

César Simoni (PSL)

De início vou trabalhar forte para propiciar aos investidores agregar valores às
commodities agrícolas como diferencial competitivo. Não só propiciando condições de
fornecimento de um produto pré-pronto. Mas que seja mais. Criando condições de
atendimento pós venda e com isso atrair novos seguimentos do mercado.

Vamos intensificar a fiscalização do que entra e do que sai do nosso Estado.
Vamos simplificar as exigências para as empresas que pretendam se estabelecer em
nosso Estado, concedendo os subsídios legais e expurgando do contexto a propinagem,
que é hoje, o que mais espanta todo e qualquer investidor. Vamos garantir segurança
pública e segurança jurídica para nos tornarmos polo atrativo do mercado.

Vamos investir na exploração do subsolo, acabando com as reservas de mercado
hoje existentes. Todos sabemos que grandes corporações do ramo, usando desse
artifício, impedem a exploração para manter o Estado do Tocantins como se fosse um
quintal de seus interesses. Com isso vamos gerar emprego e renda.

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Bernadete Aparecida (PSOL)

A candidata apresentou medidas direcionadas ao orçamento do Estado. 

  • Orçamento democrático, com participação da população, Publicitação e clareza das
    informações orçamentarias.
  •  Fim das emendas parlamentares individuais e combate ao clientelismo.
  •  Auditoria e renegociação da dívida estadual consolidada.
  • Auditoria da dívida ativa (créditos a favor do estado) e cobrança dos grandes devedores.
  • Controle acentuado das isenções fiscais para as grandes empresas e estimulo às pequenas e microempresas.
  •  Redução das secretarias e de equipamentos públicos burocratizantes.
  •  Cumprimento do ciclo orçamentário dentro do prazo e com inclusão das novas políticas sociais de Estado.