Maria José Cotrim

Os rumos do PHS do governador Mauro Carlesse começam a se redefinir com possibilidade de fusão e até de extinção. Várias possibilidades são estudadas.

Vários partidos já se mobilizam e houve até convites para o governador do Tocantins, Mauro Carlesse, único eleito pela legenda no país. O PP, conforme já mostramos, é um dos interessados em acomodar o governador e seu grupo porém já outras legendas também já conversando com integrantes da sigla no Tocantins.

Procurada pela Gazeta, a Assessoria do governador informou que por enquanto ele não pensa na questão partidária. “A prioridade é de fazer os ajustes necessários para adequar o Governo dentro dos limites da LRF”, informou.

Entenda:

O PHS elegeu um governador, dois senadores, seis deputados federais e dezesseis deputados estaduais. Mas há um drummond no meio do caminho do partido e de outras legendas menores: a cláusula de barreira pode impedir seu acesso tanto os recursos do Fundo Partidário quanto o tempo de propaganda no rádio e na TV.

Para continuar “vivos”, os partidos com bancadas menores terão de aceitar a fusão ou a incorporação de outras legendas. Aí, somando os resultados de mais partidos, pode-se superar o percentual de votos cobrados pela nova regra.

O presidente nacional PHS, Eduardo Machado, informou que a sigla caminha para uma fusão com o Partido da Mobilização Nacional (PMN). O líder do PHS abriu conversação também com Ovasco Rezende, do Partido Republicano Progressista (PRP), e com a cúpula nacional do Partido Pátria Livre (PPL).