Dois homens, que não tiveram a identidade divulgada, foram presos, na quarta-feira (31), suspeitos de matar o médico do Exército Gabriel Costa Lima, de 28 anos, no Parque Nacional da Chapada dos Veadeiros, em Alto Paraíso de Goiás, região norte do estado. Conforme apurações, a Polícia Civil não divulgou detalhes sobre a prisão dos envolvidos para não haver prejuízo às investigações, que estão em andamento.

Gabriel Costa foi encontrado morto na madrugada do último dia 13 de outubro, próximo a Cachoeira dos Cristais, em uma estrada vicinal que fica dentro de uma fazenda onde ocorreu, na noite anterior, uma festa. Gabriel foi atingido nas costas, costela, nuca e bochecha por tiros efetuados por uma arma calibre 32.

O médico estava na cidade a passeio com uma amiga, que foi ouvida, assim como outras testemunhas. Gabriel era natural de Augustinópolis, no Tocantins, mas de acordo com a assessoria de imprensa do Exército, ele era tenente e atuava como médico-residente na Escola de Saúde, que fica no Rio de Janeiro.

Militares do Exército homenagearam médico durante enterro — Foto: Alan Milhomem /Voz do Bico

Militares do Exército homenagearam médico durante enterro — Foto: Alan Milhomem /Voz do Bico

Despedida

O corpo foi velado na Câmara de Vereadores de Augustinópolis no dia 16 de outubro, depois foi levado para o Santuário Diocesano Santa Rita de Cássia, onde foi realizada uma missa. De lá, parentes e amigos seguiram em cortejo rumo ao cemitério da cidade.

Militares do 50º Batalhão de Infantaria e Selva, sediado em Imperatriz (MA), cidade localizada a cerca de 50 km de Augustinópolis, compareceram e prestaram honras militares.

Vários amigos lamentaram, nas redes sociais, a morte do médico. Nos comentários da última postagem feita por Gabriel, dois dias antes de morrer, amigos e colegas escreveram mensagens de condolências à família da vítima.

Uma delas escreveu: “Muito triste! Meus sinceros sentimentos! Que Deus amenize tamanha dor de toda a família”.

Outra mulher mandou uma mensagem de apoio aos familiares e disse: “Que barbárie”. Uma terceira fica mais exaltada: “Malditos miseráveis”.

Fonte: G1 Tocantins