Lucas Eurilio – Repórter Gazeta do Cerrado
Após a recomendação do Ministério Público Estadual (MPE), a comissão de Ética e Decoro Parlamentar da Câmara de Vereadores de Palmas, informou que um processo disciplinar será aberto contra o vereador Lúcio Campelo (PR) por apologia ao crime de pedofilia durante a votação de um projeto contra a violência sexual.
A polêmica começou após um vídeo ser vazado nas redes sociais, onde o vereador diz ser à favor da pedofilia. Durante uma entrevista, Campelo disse que queria antecipar seu voto e fez uma fala errada.
“De fato, houve uma fala equivocada. Se tiver preço a gente tem que assumir e pagar”.
A fala do vereador causou revolta entre grupos de militantes que logo emitiram notas de repúdio. A União Brasileira de Mulheres, disse que a fala do vereador foi tosca e desumana.
“Falas como a do Vereador banalizam o crime de pedofilia, tratando-o como normal ou banal na nossa sociedade, além de descredibilizar a Casa de Leis de Palmas, uma das mais importantes instituições da Capital”, diz parte da nota.
A Gazeta do Cerrado tentou entrar em contato com vereador Lúcio Campelo para que pudesse se posicionar sobre o caso, mas as nossas ligações não foram atentidas.
Entenda o caso
Repercutiu nas redes sociais e em várias rodas de conversa, o vazamento do áudio de um vereador da Câmara de Palmas no qual ele diz ser a favor da pedofilia. O caso aconteceu durante sessão da Comissão de Constituição e Justiça, na última terça-feira, 20.
A fala é do vereador Lúcio Campelo (PR) e aconteceu no momento que os vereadores estavam votando sobre a criação da Semana de Combate à Violência e Abuso Sexual contra crianças e Adolescentes. O áudio do microfone vazou com a fala “Eu sou é a favor da pedofilia”.
Lúcio Campelo falou à imprensa sobre o ocorrido: “Eu quis antecipar meu voto e fiz a fala errada. Assumo que fiz a fala errada. Quero pedir minhas escusas à sociedade palmense porque isso não é do meu caráter e do meu comportamento […] De fato, houve uma fala equivocada. Se tiver preço a gente tem que assumir e pagar”, afirmou.
A Gazeta do Cerrado entrou em contato com a Câmara de Palmas pedindo posicionamento da casa de leis a respeito do assunto.