A Ação de Investigação Judicial Eleitoral (Aije) contra o governador Mauro Carlesse e seu vice, Wanderlei Barbosa teve uma movimentação no Tribunal Regional Eleitoral TRE). A ação investiga suposta prática de abuso de poder político e de autoridade durante as Eleições Suplementares de 2018.

O Ministério Público Federal (MPF), se manifestou também nesta terça-feira, 4, contra os gestores, sobre as alegações finais do processo investigatório.

Álvaro Manzano, procurador eleitoral também se manifestou pela procedência da ação e reconheceu abuso de poder político e econômico do Governador e do Vice.

Conforme consta no processo, Carlesse é suspeito de realizar transferência voluntárias à Municípios através de entidades privadas, pagamento de dívidas visando arrecadar valores de forma ilícia, compra de apoio polítoco, uso de bens públicos, uso de serviços públicos na capmanha.

A ex-presidente da Agência Tocantinense de Saneamento, Roberta Castro também é investigada por conduta vedada a agentes públicos durante período eleitoral.

Outros quatro secretários do Governo Carlesse, Jackson Soares Marinho, Claudinei Aparecido Quaresmin, Sandro Henrique Armando e Wagner Coelho de Souza também foram denunciados, mas Manzano se manifestou a favor da absolvição.

O outro lado

O governador Mauro Carlesse respeita o parecer da PRE, mas esclarece tratar-se somente do posicionamento da instituição. O julgamento da referida ação se dará pelo plenário do TRE, composto por sete juízes, e o Governador reafirma a legalidade das ações de campanha, e por isso, confia que o resultado do julgamento terá um desfecho positivo para que o Tocantins prossiga em seu trabalho de manutenção da estabilidade política e jurídica, desejo este também da população do Estado já expressado nas urnas.