Por Maria Cotrim

Os vereadores de Palmas discutiram o projeto do prefeito Carlos Amastha que propõe  diminuição  de 20% do próprio  salário, o que pode diminuir também os ganhos dos servidores l, segundo os parlamentares. O debate chegou a baixar o nível já que o vereador  Lúcio Campo chegou a chamar o prefeito de ” malandro”.

A discussão começou  com Junior Geo que disse que o prefeito não recebe o salário por uma decisão da justiça. Ele defendeu corte em outras áreas como gastos com tendas e veículos. ” Não  há  transparência  nos gastos públicos”, disse. Ele afirmou ainda que a contratação do Instituto Àquilo não trouxe resultado para a população e acusou ainda sobrepreços em alguns shows.

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O também oposicionista, Lúcio Campelo (PR) disse que a atitude é  uma demagogia. ” Está  querendo sangrar no lombo dos servidores públicos”, chegou a dizer.

O vereador Major Negreiros defendeu Amastha e aproveitou para criticar  o governo.

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Para criticar o Estado. ” O prefeito tinha que ter dado era 100% dos votos para o prefeito pelo trabalho que ele faz”, disse. Ele rebateu acusação de que há  veículos fantasmas alugados pela prefeitura. Ele cobrou postura e provas dos colegas que acusaram.

Sobre a questão a redução dos salários ele disse que a Câmara é  que vai decidir. “Se ele pode pedir 20, 40 e 60 por cento mas nos vamos apoiar  isso!? Temos que apontar as soluções”, disse. Ele disse que vai solicitar a redução no salário dos secretários também.”Sou contra”, anunciou.

Segundo ele, os secretários ganham mais que os vereadores, cerca de 12 mil.

À  Gazeta do Cerrado o presidente Rogério Freitas disse que a proposição de Amastha  não será aprovada e disse que é  algo eleitoreiro.

Questionado sobre o concurso da Casa  de Leis ele afirmou que deverá ter 40 vagas e que edital deve ser lançado este ano ainda.  A Câmara e a segunda mais cara do país.