Rogério Tortola- Gazeta do Cerrado

A vinte dias da posse dos deputados estaduais eleitos em outubro de 2018, começa a esquentar a disputa pelo cargo de presidente da Assembleia Legislativa do Tocantins.

Alguns contornos ficam mais definidos, Luana Ribeiro (PSDB) já disse que é candidata a reeleição e afirmou vai lutar pelo cargo, mesmo com alguns desgastes sofridos na gestão passada. A deputada vai precisar convencer o governo que é a melhor opção.

Outro que assume, sempre de forma discreta, o interesse pela disputa, é Vilmar do Oliveira (SD). O deputado segue conversando com os colegas em busca de votos.

Quem já teve o nome cotado foi o deputado Nilton Franco (MDB), ele falou com a Gazeta do Cerrado e disse que não tem nada definido, mas salientou que as articulações em torno de um nome de consenso estão acontecendo.

“Eu acredito que as definições e articulações devem se afunilar na ultima semana do mês de janeiro”, pontuou o deputado.

O MDB tem a maior bancada da Casa, cinco deputados de um total de 24, mesmo assim Franco não tem demonstrado interesse pelo pleito, o seu nome foi ventilado por outros parlamentares e não por iniciativa própria.

Toinho Andrade (PHS) continua sendo, segundo fontes, o nome mais cotado para ocupar cargo de presidente, ele já teria a maioria dos votos, a disputa estaria pelos votos dos oito novos deputados.

O cargo de presidente da Assembleia é estratégico e tem ligação direta com a governabilidade do Executivo, pois cabe ao presidente pautar os assuntos a ser apreciados pelos parlamentares como, por exemplo, a reforma proposta por Carlesse.

Com um parlamento aparentemente sem uma oposição forte, em números, como foi o anterior e parece ser este próximo, o governo é quem deve dar a palavra final.

Claro que tudo isso deve acontecer de forma discreta, para manter o discurso da independência dos poderes e de que não há interferências.