Rogério Tortola- Gazeta do Cerrado

Nesta terça-feira, 15, completam dois meses que o limite dos cartões dos servidores estaduais foram suspensos.

Segundo apurou a Gazeta do Cerrado junto a empresa BrasilCard, foram realizadas algumas reuniões com o Governo do Estado, em busca de uma solução, mas nenhuma proposta foi apresentada.

O último posicionamento do Governo sobre o caso foi dado, por meio de nota, ainda em 16 de novembro de 2018, dizendo que iria ser realizada uma negociação, em 20 de novembro de 2018.

Essa reportagem procurou a Secretaria de Comunicação do Estado, buscando um novo posicionamento, mas até o momento não fomos atendidos.

Entenda o caso

Em 16/11 vários servidores públicos reclamaram à Gazeta do Cerrado que foram surpreendidos com a falta de limite nos cartões Brasilcard.

Procurada pela Gazeta a empresa se manifestou da seguinte forma: A BRASILCARD informa que os cartões dos servidores estaduais não tiveram o limite renovado em 16/11 por falta de repasse dos valores consignados por parte do Governo do Estado”, disse.

A empresa tentou, por diversas vezes, negociar os repasses dos valores sem sucesso. Na semana passada , as secretarias gestoras do contrato foram notificadas sobre a suspensão dos serviços.

– Em 20/11 o impasse entre o Governo do Tocantins e a BrasilCard continuava sem solução.

No dia da suspensão, o Governo emitiu uma nota dizendo que uma proposta para renegociar a dívida com a empresa seria apresentada na terça-feira, 20, e que os débitos são frutos da gestão, mas não foi o que aconteceu.

Nossa equipe procurou tanto a empresa quanto a Secretaria de Administração do Estado para que pudesse informar se houve alguma tentativa de renegociação. Em nota a BrasilCard disse que até o momento a empresa não recebeu nenhuma proposta de negociação do Governo do Estado.

Com isso, o limite deve continuar suspenso. O valor da dívida não foi informado pela empresa nem pelo Estado.

Confira abaixo, na íntegra, a nota da BrasilCard:

A empresa Brasilcard informa que esteve reunida algumas vezes com o Governo do Estado. Entretanto, segue a espera de uma negociação com a secretaria responsável pelo contrato, para que os cartões possam ser liberados. Até o momento a empresa não recebeu uma proposta de pagamento.