Trabalho remoto não beneficia apenas o funcionário, mas também seus empregadores. É o que constata um estudo do Instituto de Economia Alemã, segundo o qual 59% dos europeus pesquisados consideram que, ao trabalhar em casa ou em local fora da empresa, tornam-se mais produtivos e satisfeitos com o emprego, por se sentirem menos controlados e vigiados pelas chefias.
Em outro grupo, empregado em organizações mais controladoras, o nível de satisfação era significativamente mais baixo, de 45%. Ao mesmo tempo, 32% dos profissionais sob controle mais severo reportaram problemas com seus gestores, ante apenas 13% do grupo com mais liberdade.
Quem trabalha remotamente não precisa se deslocar, vestir-se formalmente ou pagar cuidadores de crianças, o que poupa tempo e energia para dedicação às tarefas profissionais. Dos entrevistados, 35% afirmam que o maior determinante de seu ritmo de trabalho é o passo dos colegas, e 26% informam se orientar especialmente pelas necessidades do cliente. Apenas 2% afirmam adequar o ritmo à supervisão direta do chefe. Os autores destacam que muitas empresas ainda demonstram receio de perder o controle sobre a equipe ao permitir o trabalho remoto ou expediente mais flexível.