Rossílio de Sousa Correia, delegado-geral da Polícia Civil do Tocantins deicidiu revogar uma ordem de missão que criou uma força-tarefa que investiga um suposto esquema de funcionários fantasmas no Governo Estado e na Assembleia Legislativa.
Segundo ele, as DPs não estariam envolvidas na operação e estavam “desprovidas” enquanto outros delegados cuidavam com exclusividade do caso.
O delegado Mozart Felix, presidente do Sindicado dos Delegados da Polícia Civil do Tocantins (Sindepol-TO), disse em nota que está surpresa com a atitude, já que o próprio delegado Rossílio Souza, prometeu durante uma assembleia que ajudaria os colegas de trabalho incondicionalmente em qualquer investigaçã. (Confira no final da matéria a nota).
Segundo as informações, uma primeira ordem para revogar a força-tarefa, foi feito em 16 de janeiro, mas na última sexta-feira, 25, os envolvidos receberam uma negativa. Agora, eles vão recorrer à Justiça para tentar derrumar a revogação.
No documento que revoga a forçatarefa, Rossílio orienta que as investigações fiquem nas mãos do delegado Cassiano Oyama, comandante do 1º DP da Capital. Ele está em viagem ao exterior e participava da operação.
Os delgados, Wanderson Chaves de Queiroz e Gregory Almeida Alves do Monte, questionaram e fizeram de reconsideração ao Dr Rossílio Souza, que encaminhou o pedido diretamente para Cristiano Sampaio, Secretário de Segurança Pública, mas ele entendeu que a decisão final deveria ser do Delegado-Geral.
A Gazeta do Cerrado entrou em contato com a Secretaria de Segurança Pública do Tocantins e com o Ministério Público Estaduual (MPE) para que se posicionem sobre o assunto e aguarda uma resposta
*Com informações do G1 Tocantins
Presidente do Sindepol sobre o assunto
O Presidente do Sindicado dos Delegados de Polícia Civil do Tocantins (Sindepol-TO) disse por telefone à Gazeta do Cerrado que a atitude é vista com muita surpresa, já que o delegado Rossílio Sousa, prometeu que ajudaria os cologas com apoio incondicional em todas as investigações.
O Sindicato está averiguando as informações estamos e nesse primeiro momento a atitude é vista com muita surpresa, porque o Dr. Rossílio é um delegado-geral que teve o nome referendado lá em novembro de 2018, em uma Assembleia no Sindepol e desde então prometeu publicamente sempre, com os colegas a dar apoio incondicional em todas as investigações e principalmente nessas investigações complexas que vem atingindo em cheio a corrupção no Tocantins.
Então, nos causa bastante espanto nesse momento mas temos que averiguar o que está acontecendo para não sermos injustos. O que sei até o momento é que os colegas, resignados na operação, pediram que o delegado-geral reconsiderasse, ele não reconsiderou, encaminhou para o secretário de Segurança que entendeu que não tinha o porquê de opinar alí, por se tratar de assunto da Polícia Civil.
O secretário é um agente político, ele nem deve se meter e nem deve ter conhecimento sobre investigações. Esses assuntos cabem à chefia da Polícia Civil.
Isso é muito complicado, porque a gente vem aí de acontecimentos traumáticos do final do ano passado, onde tivemos vários colegas perseguidos, por ingerências políticas após as investigações terem tido início e o que dá pra gente ver nesse momento é que a Operação Catarse tá travada.
Entenda o caso