Após oito horas prestando depoimento na Polícia Federal nesta quinta-feira, 1º, o prefeito de Palmas, Carlos Amastha (PSB) desabafou: “Oito horas respondendo todas as perguntas pertinentes. Confio plenamente na capacidade de análise e isenção da Polícia Federal. Faz parte”, disse.
Ele se apresentou na manhã desta quinta-feira (1º), depois que os agentes tentaram cumprir um mandado de condução coercitiva – quando alguém é levado para depor – duas vezes. Amastha é alvo da operação Nosotros, que investiga uma suposta fraude em licitações para a construção do Bus Rapid Transit (BRT), no valor de R$ 260 milhões.
A Operação Nosotros da Polícia Federal foi deflagrada no início deste mês para apurar fraude em licitações para a construção do Bus Rapid Transit (BRT), no valor de R$ 260 milhões. Foram cumpridos 10 mandados de busca e apreensão e 12 de condução coercitiva, quando a pessoa é levada para depor. A ação ocorreu no Tocantins, Paraná e em Santa Catarina.
Além disso, a PF disse que identificou o repasse de informações privilegiadas da prefeitura a empresas que participaram da concorrência na licitação do BRT. Ainda segundo as investigações, agentes públicos juntamente com imobiliárias pressionavam proprietários para que cedessem, a título gratuito, parte de suas terras para pessoas ligadas ao esquema. A polícia constatou que uma das formas de coação era através da cobrança de altos valores de IPTU desses proprietários.