Pelas redes sociais grupos de foliões, que são a favor do tradicional carnaval de rua organizado em bloquinhos, convocaram uma manifestação para “pressionar” a Prefeitura de Palmas a rever os pedidos dos alvarás. O protesto está marcado para ocorrer neste sábado a partir das 17h (104 Sul, Rua SE 11, Antiga ACSE 11, Rua SE 11, Atrás do Wilson Vaz).

Um abaixo-assinado online, que já conta com mais de 400 assinaturas, pede o apoio da gestão municipal no resgate da tradição na capital foi criado neste sábado e já reúne diversas assinaturas. (https://www.change.org/p/frente-renova-tocantins-pela-defesa-da-liberdade-e-da-cultura-loca-eu-quero-carnaval-de-rua-em-palmas/psf/share?after_sign_exp=default&just_signed=true).

 

A Polêmica

 

Após a divulgação oficial das 24 atrações que vão participar do Palmas Capital da Fé, evento com custo na casa dos R$ 2 milhões, a Prefeitura de Palmas declarou que não condena festas independentes. Contudo, não é isso que os foliões relatam nas redes sociais. Um dos principais bares da capital, que pretende realizar carnaval de rua no período carnavalesco, teve os alvarás negados para eventos de pré-carnaval. O bar alega que o apoio do poder público não é financeiramente e sim na parte estrutural que envolve uso das vias públicas e policiamento, pois essas questões são essenciais para que as festas ocorram com tranquilidade.

Os foliões que pretendem passar o carnaval em bloquinhos pelas ruas de Palmas, enxergam isso como uma ameaça ao evento principal que ocorre entre os dias 1º e 4 de março e manifestaram repúdio a decisão da Prefeitura através das redes sociais. O Twitter é o principal canal de manifestação e algumas das publicações citam a conta oficial da prefeita Cinthia Ribeiro (PSDB).

Com o aumento do fluxo de postagens negativas em relação a decisão, a Prefeitura soltou uma nota pouco esclarecedora, via Twitter, na qual afirma não ser contra nenhuma manifestação artística dentro da cidade, desde que aconteça dentro da legalidade. Grande parte dos foliões insatisfeitos relatam que os locais que desejam realizar os eventos procuram o órgão competente justamente para garantir a legalidade do evento e que isso tem sido negado pelo poder público.

A prefeita afirmou em coletiva que não é contra as festas independentes desde que tenham total segurança.