Maju Cotrim – Gazeta do Cerrado
Após a chegada da Reforma da Previdência no Congresso, a bancada dos oito deputados do Tocantins começam a estudar a peça e ponto a ponto da proposta. Maioria está cautelosa sobre o assunto e ouvindo também especialistas e setores da sociedade.
A Gazeta já solicitou a posição de todos os oito deputados sobre o assunto, mas maioria ainda terá acesso aos detalhes da propositura.
“Vou estudar e analisar melhor, mas não abro mão na defesa das mulheres, ao homem e mulher do campo e com relação à força policial e algumas que que são essenciais”, disse à Gazeta o deputado federal Vicentinho Junior do PR.
O deputado afirmou que vai se debruçar sobre o projeto para não cometer erros.
A assessoria da deputada Dulce Miranda do MDB informou que ela teve acesso ao texto hoje e que em breve terá um posicionamento sobre o texto apresentado.
O coordenador da bancada federal, Carlos Gaguim do Democratas, afirmou à Gazeta via assessoria que não tem nada a declarar sobre o assunto.
Célio Moura do PT já tem se manifestado contra a Reforma. ” Não permitiremos nos direitos dos trabalhadores e aposentados”, afirmou. A bancada do PT já se manifestou contra e fará uma série de mobilizações.
Os demais deputados irão também se posicionar sobre o assunto tendo em vista que a peça chegou hoje. A Gazeta fará matérias específicas com cada deputado esclarecendo a posição deles para a população.
A Gazeta acompanha todos os detalhes do assunto.
A proposta
A proposta cria uma idade mínima de aposentadoria. Ao final do tempo de transição, deixa de haver a possibilidade de aposentadoria por tempo de contribuição.
Para mulheres, a idade mínima de aposentadoria será de 62 anos, e para homens, de 65. Beneficiários terão que contribuir por um mínimo de 20 anos.
Essa idade mínima vai subir a partir de 2024 e, daí em diante, a cada quatro anos, levando em consideração a expectativa de sobrevida do brasileiro.