Centrais sindicais reagem à decisão do governo de proibir que as contribuições dos trabalhadores sejam descontadas diretamente da folha salarial. Na semana passada, o Planalto editou uma medida provisória determinando que o pagamento, que desde 2018 não é mais obrigatório, seja feito por meio de boleto bancário.
A MP já está em vigor, mas precisa ser aprovada pelo Congresso Nacional em até 120 dias, caso contrário perde validade. O secretário-geral da Força Sindical, João Carlos Gonçalves, o Juruna, chama a decisão do governo de autoritária.
O secretário-geral da Força, João Carlos Gonçalves, por sua vez, lembra que a reforma trabalhista do governo de Michel Temer já tinha acabado com a obrigatoriedade da contribuição. O mestre em direito previdenciário pela PUC de São Paulo Rodolfo Ramer acha que a medida favorece o empregado.
Já o advogado Rodolfo Ramer lembra que, desde a reforma trabalhista, os empregados são obrigados a expressar a vontade de contribuir para os sindicatos. Ele destaca, no entanto, que, até agora, o desconto continuava sendo feito diretamente na folha de pagamento da empresa.
Fonte: Jovem Pan