Equipe Gazeta do Cerrado
Nos bastidores e também na linha de frente das operações de repatriação de cerca de 250 estudantes tocantinenses que estavam na Bolívia e Paraguai esteve a articulação quase que integral de um gabinete em Brasília, o do senador Eduardo Gomes, líder do governo que foi decisivo para conseguir as liberações. A junção da articulação do gabinete do senador em Brasília e toda mobilização estadual capitaneada pelo governador Mauro Carlesse mostra que a soma de esforços traz resultados efetivos para a população.
O processo envolveu toda uma equipe que trabalhou desde o início das tratativas. Enquanto outros estados tiveram dificuldade de conseguir a liberação e retorno de estudantes que estão nos países vizinhos, o Tocantins precisou de muita articulação nos órgãos competentes e conseguiu.
O Senador vem ajudando a repatriação com apoio do Embaixador Ernesto Araujo, e equipes consulares, desde 23 de março. Sendo a primeira dos motoqueiros no Ushuaia (Peru,Argentina, Chile e Panamá). “Em relação á força tarefa, desde 15 de abril, com certeza sem a ajuda do Parlamentar estas repatriações ficariam mais complicadas. Em relação a esta ultima repatriação, foram 51 estudantes de medicina, que saíram no dia 30, as 15h de Assunção, chegaram as 2 h da madrugada de sexta feira em Pedro Juan Cabaleiro, fronteira com Ponta Porã( Mato Grosso do Sul )”, informou o Chefe de gabinete, Valter Germano entrevista á Gazeta.
“Quando começaram esses pedidos foram com motoqueiros no Chile, o senador vem mexendo desde aí. Daí começou a repatriação dos estudantes. Ele ligou para o ministro que nos auxiliou a todo momento”, pontuou.
Ele detalhou que mães, avós e familiares entraram em contato direto com os gabinetes do senador tanto em Brasília, como em Palmas e Araguaína pedindo ajuda durante o processo.
“Graças á generosidade e intervenção do senador Eduardo Gomes a repatriação para o Estado do Tocantins foi possível, com ajuda também de outras autoridades”, disse o cônsul Victor Hugo, com quem Gomes e toda equipe dialogou desde o início, também importante no processo. Ele disse em seguida: “Agradeço ao Senador Eduardo Gomes pela grande generosidade e cuidado para com os filhos dessa terra. Jovens sonhadores, idealistas e que, amanhã, serão o futuro do nosso amado Brasil. Tudo pela Pátria, mãe gentil!“, pontuou.
Na parte operacional e de segurança estavam vários setores do Governo que ajudaram: Casa Civil, Casa Militar e Secretaria de Assuntos Parlamentares.
O governador Mauro Carlesse comemorou a liberação dos estudantes e determinou a mobilização com ônibus para busca-los na fronteira. “Era uma situação que vinha nos preocupado bastante, pois esses jovens estão longe de suas famílias, em outro país, e estavam lá para estudar. Agradeço o empenho do governo federal e também do senador Eduardo Gomes que não mediram esforços para nos ajudar”, afirmou o Governador quando foi confirmada a liberação dos primeiros estudantes.
“Sabemos que o governador e em especial o senador Eduardo Gomes foram fundamentais em tudo isso”, agradeceu o estudante de Medicina, Mateus Lopes do Nascimento em entrevista á Gazeta.
A operação logística do governo
Nesta última etapa, 106 estudantes tocantinenses que
estão no Paraguai, devida à pandemia da Covid-19, doença causada pelo novo
Coronavírus estão voltando para casa. O último comboio partiu de Palmas na madrugada desta sexta-feira, 1º de maio,
rumo à Ponta Porã (MS), em busca de 50 alunos, e à Cidade Del Este (Paraguai) para
repatriar mais 56, com escolta das forças de segurança durante todo o trajeto de ida e
volta.
A operação articulada pela Casa Militar (Camil), em todo trajeto, bem como a chegada,
segue os protocolos de segurança sanitária recomendados pela Secretaria de Estado da
Saúde (SES). Assim, o repatriamento dos estudantes foi uma ação integrada entre as
forças de segurança do Estado, definida pelo governador Mauro Carlesse.
De acordo com o secretário-chefe da Casa Militar, coronel Silva Neto, devido ao aumento
de casos de conoravírus no Brasil e também no Tocantins, por medida de segurança e
saúde, esta foi a última etapa da operação de repatriação promovida pelo Governo do
Tocantins, que totalizou na vinda de mais de 250 estudantes do Paraguai e da Bolívia.
“O Tocantins foi o único estado do país a realizar esse tipo de operação. Levando em
consideração as incertezas causadas pela pandemia, a urgência da situação e o receio
dos estudantes de estarem em outro país, longe de seus familiares. O governador Mauro
Carlesse estabeleceu um plano estratégico de repatriação, em que, após as medidas
diplomáticas, comboios liderados pela Polícia Civil, por meio do Gote [Grupo de
Operações Táticas Especiais], bem como de policiais militares da Casa Militar, facilitam a
volta desses estudantes, com segurança”, garante o secretário-chefe da Camil.
A equipe de repatriação foi composta por 11 policiais, entre civis e militares e seis
motoristas civis, responsáveis pela condução dos ônibus e dos micro-ônibus que trarão os
estudantes. A equipe se divide entre as duas localidades, mas se reencontra na maior
parte do trajeto.
Balanço dos estudantes repatriados
A repatriação dos estudantes tocantinenses, residentes no Paraguai e na Bolívia, teve
início no dia 11 de abril, quando o governador Mauro Carlesse solicitou, ao Ministério das
Relações Exteriores, gestão com o Governo do Paraguai para assegurar o retorno dos
alunos.
Um total de 174 estudantes já está em território tocantinense cumprindo as normas da
quarentena, após realização de testes rápidos no Hospital Geral de Palmas (HGP), onde
todos foram diagnosticados negativos para a Covid-19. Foram 60 alunos que chegaram do
Paraguai, no dia 19 de abril; 50 vindos da Bolívia, no dia 22, pela fronteira de Corumbá
(MS); e mais 64 que chegaram nesta quarta-feira, 29, com origem de Santa Cruz de La
Sierra, na Bolívia.
Protocolo de Segurança para a chegada dos estudantes
A Secretaria de Estado da Saúde montou uma estrutura para receber os estudantes. Com
a chegada, cada aluno recebe uma senha; depois, ele preenche um cadastro e ficha de
isolamento. Após esse procedimento, cada aluno realiza um teste rápido, com resultado
em 15 minutos.