Araguaína – Foto: Divulgação Secom Araguaína

Uma comovente história de perda e perplexidade atingiu Araguaína com a morte de uma menina de apenas 7 anos, que faleceu após ser levada ao Pronto Atendimento Infantil (PAI) com sintomas de problemas respiratórios. O caso, registrado nesta quarta-feira, 1º, está sob investigação da Polícia Civil após a equipe médica detectar uma possível lesão na região da genitália da criança.

A garotinha, trazida da cidade de Carolina (MA) pelo Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU), sucumbiu pouco tempo depois de dar entrada no pronto atendimento. Sua mãe, uma jovem de 26 anos, relatou que inicialmente procurou um posto de saúde em Itapecuru (MA) devido aos sintomas gripais da filha, sendo posteriormente encaminhada ao Hospital de Carolina (MA), onde foi orientada a buscar o PAI de Araguaína dada a gravidade do quadro.

Diante da suspeita de abuso sexual, procedimento padrão foi acionado pela equipe médica, envolvendo o Conselho Tutelar. Tanto a mãe quanto o pai da menina negaram ter qualquer conhecimento sobre possíveis abusos. O pai, que passava pouco tempo com a filha devido ao seu trabalho no transporte escolar, expressou sua surpresa diante da situação.

Posteriormente, os pais foram conduzidos à Delegacia da Polícia Civil de Araguaína pela Polícia Militar, acompanhados do Conselho Tutelar, para prestar esclarecimentos e foram liberados em seguida. O corpo da menina foi encaminhado ao Instituto Médico Legal (IML) local para exames, que não constataram abusos sexuais. A causa da morte foi identificada como embolia pulmonar.

O advogado da família, Rubens Araújo, amigo próximo, destacou a injustiça enfrentada pelo casal, revelando que o pai chegou a ser detido enquanto a mãe prestava depoimento. Araújo enfatizou que os exames preliminares não indicaram qualquer suspeita de estupro, atribuindo a tragédia a uma infecção pulmonar. “A família está indignada com toda essa situação”, declarou.