Ciente do momento crítico que Palmas vive em relação à pandemia de Coronavírus, a Associação Comercial e Industrial de Palmas (ACIPA) propõe diálogo com as entidades representativas dos empresários para apontar soluções para o momento de crise. Segundo o presidente da entidade, Joseph Madeira, houve morosidade na tomada de decisão por parte do Paço Municipal.
“O decreto foi editado após às 22h, ou seja, os empresários ficaram o dia inteiro esperando, sem saber se poderiam abrir ou não seus estabelecimentos, sem condições de se organizar com os colaboradores. Uma situação que poderia ser evitada com diálogo aberto e franco e com decisões mais rápidas, conforme requer o momento de pandemia em que vivemos”, disse.
Acipa atuante
De acordo com o presidente, a Acipa tem feito e continuará fazendo tudo que está dentro do seu limite de atuação, para minimizar os impactos da pandemia. “Assim tem sido desde o início, quando derrubamos a “Lei Seca” na Justiça e impetramos uma representação no Ministério Público Estadual solicitando a apuração da negligência e omissão da Prefeita no cumprimento de suas responsabilidades. Sem esquecer dos benefícios conquistados, como a redução no diferencial de alíquota do ICMS, junto ao Governo do Estado, em meio à pandemia”, destacou.
Contudo, Madeira reforça a necessidade de diálogo e busca de soluções práticas e dentro da realidade, a exemplo do que a Acipa tem empreendido com o Acelera 21 (programa de mentoria para ajudar os empresários a sobreviver na pandemia) e o Movimento Unidos pela Vacina, que reúne empreendedores de todo o país numa força-tarefa para imunizar toda a população até setembro de 2021.
“Mesmo assim, estamos preparados para, se preciso, tomar atitudes mais duras, mas com responsabilidade que o momento exige. Há que se entender que estamos no agravamento da pandemia, e estamos falando de vidas”, ponderou.