Equipe Gazeta do Cerrado
As eleições do Sindicato da Polícia Civil no Tocantins acontecem nesta sexta-feira, 21, numa disputa acirrada entre as três chapas concorrentes.
Na véspera do pleito o segundo vice presidente da chapa 1, “Legado, Transparência e Luta”, Lorivaldo da Silva Aguiar renunciou á vaga que disputava. “Temos várias razões, algumas bem pertinentes que nos deixaram transtornados com os últimos acontecimentos no Sinpol. Eles estavam muito acomodados”, disse.
Ele afirmou que foi conselheiro por dois mandatos conseguindo vários resultados para a categoria mas que deixou o grupo por não concordar com algumas condutas. “Tiraram bastante proveito disso, esqueceram de cuidar do Plansaude, o Sinpol é forte e podia fazer mais pelo Plansaude, muitos policiais tem pais que precisam”, pontuou.
Segundo ele, há muitos filiados com progressões atrasadas. “Pela omissão… pela maneira que os processos foram feitos”, disse.
“Muitos sofreram problemas financeiros pela letargia do Sinpol”, alegou em sua fala. Ele passou apoiar a chapa 2, única encabeçada por uma mulher, Susi Francisca da Silva. “Ela é determinada, corajosa”, disse.
Ele criticou ainda a vinculação política da chapa da situação. “A chapa virou trampolim político. É um sindicato forte que tinha que ser voltado para os filiados… eles foram incapazes de negociar a lei 2851 da paridade. Teve práticas ilegais também… presenciamos uma negociação absurda, eles pediram que eu permanecesse, me ofereceram para oferecer uma estrutura de campanha para um irmão meu em Tocantinopolis”, chegou a acusar.
Ele comunicou a mudança de apoio de chapa em vídeos direcionados á categoria e alegou ter sofrido perseguição por isso.
O outro lado
A Gazeta tentou contato com o candidato da chapa 1, Darlan mas não conseguiu sucesso. O espaço está aberto para a posição dos citados.