Celular com 5G na home – Foto – Unsplash/James Yarema
A popularização do 5G traz algumas dúvidas sobre a nova rede, inclusive em relação ao seu nome. A letra “G”, ao lado do número, é um dos questionamentos mais frequentes. Ela indica a abreviação da palavra Generation, ou Geração em português. O algarismo 5, por sua vez, representa a atual fase de uma internet que deu seus primeiros passos na década de 1980. De lá para cá tivemos o 2G, 3G, 4G e o atual 5G, com destaque para a penúltima, que ainda ocupa um espaço significativo no cenário de telecomunicações.
A internet móvel de quinta geração também reúne expectativas, sobretudo em relação a sua performance, que promete ser até 50 vezes mais veloz que o 4G, em condições ideais. Isso deve garantir redução na latência e aumento da velocidade de downloads e, na prática, viabilizar a integração de máquinas comandadas pela web, popularização de carros autônomos, dentre outros avanços.
O começo, com o 1G
A primeira geração da telefonia móvel, que levaria o nome de 1G ou apenas G, começou com sinal analógico e permitia apenas chamadas de voz entre telefones. Ainda que limitada, a rede ampliou as possibilidades de comunicação, que tiveram um avanço ainda maior com a chegada do 2G, em 1990.
A partir da segunda geração, o sinal disponibilizado começou a usar tecnologia digital e garantiu a troca de SMS e, posteriormente, o acesso a funções básicas da internet. Essa versão também foi identificada pelas letras E e G no celular, que simbolizam a palavra “Edge” e o “Sistema Global para Comunicações Móveis”, respectivamente.
O 3G, ou terceira geração, surgiu anos mais tarde, em 2000, com o objetivo de ampliar o acesso à web. Com os avanços na tecnologia, a rede passou a ser conhecida como HSPA, ou “Acesso a Pacotes de Download de Alta Velocidade” – por isso, foi identificada nos smartphones como sinal H ou H+, na versão Plus.
BlackBerry Curve 3G 9300 era compatível com a terceira geração da telefonia móvel — Foto: Reprodução/Internet
Já em 2010, surgiu a novidade que possibilitou o alcance de velocidade na casa dos 100 Megabits por segundo em celulares. Isso garantiu aos usuários uma navegação 10 vezes mais rápida do que a geração anterior e, assim como nos outros casos, o 4G também recebeu uma nomenclatura em siglas. Dessa vez, a conexão foi representada pelas letras LTE, que significam “Evolução de Longo Prazo”, em português.
De lá para cá, o 5G começou a tomar espaço e teve suas primeiras instalações iniciadas em 2022 no Brasil. A expectativa é que a rede conquiste cada vez mais espaço e adesão, uma vez que deve ajudar a ampliar o número de aparelhos conectados por área. Assim, espera-se que, futuramente, a internet ajude a realizar cirurgias remotas, garantir uma condução mais segura a carros autônomos e possibilitar conexão entre aparelhos distintos.
Mais uma vez foram atribuídas nomenclaturas específicas para a rede e, no caso do 5G, as letras utilizadas são SA e NSA, que significam “Standalone” e “Non-Standalone”. Também foram apelidadas de 5G puro e 5G impuro, respectivamente. No primeiro caso, a velocidade atinge números maiores, enquanto no segundo, o desempenho é ligeiramente limitado.
Hoje, é possível ter acesso às duas modalidades do 5G, principalmente por meio de smartphones lançados recentemente. Tanto modelos mais simples, como o Galaxy A23 5G, quanto mais elaborados, como o iPhone 14 Pro Max, podem habilitar a navegação mais rápida por meio da internet de quinta geração.
Fonte – TechTudo