A Polícia Federal no Tocantins realizou entrevista coletiva na qual explicou mais detalhes sobre a Operação Stellio que desarticulou quadrilha que fraudou seguro desempregos no Estado.
Dentre os alvos dos mandados estao 14 agentes e ex- agentes do Sine que faziam inserções fraudulentas. Dois funcionários ds Caixa Econômica também são suspeitos.
O total da pena á organização crimonosa pode chegar a 50 anos. Os prejuízos aos cofres públicos seriam de R$ 320 milhões.
Os membros conseguiam senha de consórcios, abriam contas e sacavam os valores. Várias contas com documentos falsos foram abertas.
Mais de 24 mil pedidos teriam sido fraudulentos. Foi um ano e meio de investigação.
Uma construtora do Tocantins chegou a ter o FGTS de todos os funcionários sacado pela organização.
A Operação
A Polícia Federal realiza nesta quinta-feira (18), em parceria com o Ministério do Trabalho, a operação Stellio para desarticular uma organização criminosa suspeita de fraudes contra programa de seguro-desemprego e FGTS que atuava em vários estados. A investigação apontou um prejuízo de R$ 320 milhões, entre janeiro de 2014 e junho de 2015.
Ao todo estão sendo cumpridos 136 mandados judiciais nos estados do Tocantins, Goiás, Pará, Maranhão, Roraima, Paraná e Santa Catarina, sendo 56 mandados de busca e apreensão, 10 de condução coercitiva, 9 prisões preventivas e 61 prisões temporárias.
A investigação apontou que requerimentos fraudulentos eram inseridos nos SINES por agentes credenciados e em escritórios montados pela organização, mediante a utilização das senhas desses agentes cooptados pelos criminosos.