Pedido de inquérito contra o deputado federal Irajá Abreu (PSD), filho da senadora Kátia Abreu (PMDB), e outros três parlamentares — senador Fernando Bezerra (PSB-PE) e os deputados Darcísio Perondi (PMDB-RD) e Paulo Pimenta (PT-RS) — foram remetidos de volta à Procuradoria-Geral da República (PGR) para nova análise. A informações é da Agência Brasil, que não deu mais detalhes.
– Confira todos os nomes da lista
Mas Irajá e a mãe, a senadora Kátia Abreu (PMDB), não foram os únicos do Tocantins citados pelos delatores da Odebrecht. Os documentos mostram que o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Edson Fachin, peticionou tribunais sobre outros políticos do Estado. Um deles é o governador Marcelo Miranda (PMDB), cujo processo foi encaminhado ao Superior Tribunal de Justiça (STJ), a quem cabe decidir se abre ou não inquérito.
Outros governadores que estão no mesmo caso: do Espírito Santo, Paulo Hartung (PMDB); do Paraná, Beto Richa (PSDB); do Maranhão, Flávio Dino (PC do B); de Minas Gerais, Fernando Pimentel (PT); de São Paulo, Geraldo Alckmin (PSDB); do Rio de Janeiro, Luiz Fernando Pezão (PMDB); de Goiás, Marconi Perillo (PSDB); e de Santa Catarina, Raimundo Colombo (PSD).
Dois prefeitos estão na lista: Laurez Moreira (PSB) e Ronaldo Dimas (PR), com casos encaminhados ao Tribunal Regional Federal da 1ª Região (TRF1).
Ainda aparecem o ex-deputado estadual Marcelo Lelis (PV), o deputado Estadual Eduardo Siqueira Campos (DEM) e o ex-governador Siqueira Campos (sem partido), casos também dirigidos ao TRF1; e o ex-governador Sandoval Cardoso (SD), cujo processo foi remetido para a Justiça Federal do Tocantins.
Os ex-prefeitos de Taguatinga Eronildes Teixeira de Queiroz e Zélia Queiroz também integram a lista e responderão junto ao TRF1.
O ex-deputado federal Júnior Coimbra aparece na mesma petição do também ex-deputado Eduardo Cunha (PMDB-RJ) e os dois também responderão junto ao TRF1.
Não foi possível obter nenhum detalhe dos casos dos citados do Estado na lista do ministro Fachin.
Em nota, a Secretaria Estadual de Comunicação (Secom) disse que o governador Marcelo Miranda “foi somente citado, não houve indiciamento”. “Mas vale considerar que todas as doações de campanha do governador foram feitas de forma legal, devidamente declaradas e as contas aprovadas”, afirmou a secretaria na nota.
Com informações da Agência Brasil, Estadão e CT