O deputado estadual Eduardo Siqueira Campos justificou através de nota sua sugestão para que o governo estadual faça uma auditoria na folha de pagamento.

Ele reafirma que é aliado do governador Mauro Carlesse e que sua sugestão é um alerta de um companheiro:

“O alerta que faço é de um companheiro que tenta ajudar a gestão a construir bases sólidas para o novo Governo que terá início em 1º de janeiro. E entendo que não se ajuda sem antes demonstrar uma mentalidade construtiva, agregadora e que pode ser apoiada. Por isso, minha sugestão é que seja tomada uma decisão justa em relação aos servidores que prestam serviços e a manutenção deles seja confirmada. No entanto, aqueles que apenas constam na folha, mas que não derramam suor pelo bem do Estado, esses sim, sejam retirados, pois a sociedade não pode carregar esse peso e está claro pelas contas do Estado, que não é mais possível manter esse tipo de prática. Como bem disse o grande Martin Luther King: “O que me preocupa não é o grito dos maus, mas o silêncio dos bons””, chegou a dizer.

Veja a íntegra da nota:

Nota – Auditoria na Folha de Pagamento

Em relação ao pronunciamento que fiz na manhã desta quinta-feira, 25, no plenário da Assembleia Legislativa, quero esclarecer que minha solicitação para que seja feita uma auditoria na folha de pagamento do Estado é uma forma de contribuir com a gestão para que injustiças não aconteçam, quando o Governo decidir implementar medidas para o reenquadramento das contas públicas na Lei de Responsabilidade Fiscal. Ou seja, realize cortes no número de servidores.

Todos nós sabemos que desde que assumiu o Governo do Estado, o governador Mauro Carlesse esteve impedido de realizar demissões e contratações. É também público que ele herdou uma folha de pagamento que consumia mais de 58% da arrecadação do Estado, tendo ainda nesse mandato tampão conseguido reduzir para 55% desta receita. Mesmo assim, o Tocantins segue acima do limite legal estabelecido que é de 49%.

O alerta que faço é de um companheiro que tenta ajudar a gestão a construir bases sólidas para o novo Governo que terá início em 1º de janeiro. E entendo que não se ajuda sem antes demonstrar uma mentalidade construtiva, agregadora e que pode ser apoiada. Por isso, minha sugestão é que seja tomada uma decisão justa em relação aos servidores que prestam serviços e a manutenção deles seja confirmada. No entanto, aqueles que apenas constam na folha, mas que não derramam suor pelo bem do Estado, esses sim, sejam retirados, pois a sociedade não pode carregar esse peso e está claro pelas contas do Estado, que não é mais possível manter esse tipo de prática. Como bem disse o grande Martin Luther King: “O que me preocupa não é o grito dos maus, mas o silêncio dos bons”.