O deputado estadual Marcus Marcelo (PL) apresentou na última terça-feira, 11, requerimento solicitando audiência pública para discutir o Novo Ensino Médio na Aleto (Assembleia Legislativa do Tocantins). A proposta foi aprovada em regime de urgência, por unanimidade, e será realizada no dia 27 de abril, às 9 horas, no Plenarinho da Casa de Leis.

“Como deputado estadual e presidente da Comissão de Educação, vejo como urgente a audiência para que a gente possa debater o Novo Ensino Médio , já que o tema tem gerado muitas dúvidas e é um momento que a gente possa discutir de forma ampla, plural e dar a nossa contribuição quanto tocantinenses”, destacou Marcus Marcelo.

O deputado justificou o dia escolhido para a audiência por ser véspera da data em que se comemora o Dia Nacional da Educação, 28 de abril.

Sugestão da classe

A audiência pública foi sugerida ao deputado Marcus Marcelo por representantes do Sintet (Sindicato dos Trabalhadores da Educação), durante reunião realizada em março, no seu gabinete.

 

“Conversamos bastante com o deputado, colocamos nossas demandas, nossas angústias, esperando que o deputado, como é da base da educação, faça uma reflexão e possa levar nossas demandas para dentro da Assembleia, para ver os debates, para que os debates sejam producentes para a Educação do Estado”, afirmou à época o presidente do sindicato, José Roque.

 

Aberta a todos

A audiência pública que tratará sobre o Novo Ensino Médio será aberta para qualquer pessoa que tiver interesse na pauta. Ainda serão convidados representantes de órgãos e entidades educacionais públicas e privadas de todo o Estado.

Da reunião, sairá um relatório com todas as demandas apresentadas pelos representantes tocantinenses, que  será entregue ao ministro da Educação, Camilo Santana.

 

A pauta
O Novo Ensino Médio, instituído pela Lei nº 13.415/2017, prevê maior flexibilização no currículo, com ênfase em cinco áreas do conhecimento: Linguagens, Matemática, Ciências da Natureza, Ciências Humanas e Formação Técnica e Profissional.

 

A pauta vem sendo motivo de discussões acaloradas em todo o País, entre as queixas estão a redução de disciplinas tradicionais e a falta de formação dos professores.