A Aura, empresa produtora de ouro e cobre com gestão brasileira, inaugurará no próximo dia 8 de dezembro o Projeto Almas, uma mina de ouro a céu aberto no estado do Tocantins, cuja produção está prevista entre 45 mil e 52 mil onças.

 

Na fase de construção, a obra gerará 400 empregos diretos e cerca de 1.200 indiretos, e, na fase de operação, serão mais 300 diretos e cerca de 2.700 indiretos. O presidente e CEO da Aura, Rodrigo Barbosa, anunciará investimentos de R$ 375 milhões na cerimônia de lançamento da pedra fundamental, que contará com a presença do governador em exercício do estado do Tocantins, Wanderlei Barbosa, do presidente do Naturatins, Renato Jayme, e do prefeito de Almas, Wagner Nepomuceno, entre outras autoridades confirmadas.

“Chegamos ao Tocantins dispostos a estabelecer os mais altos padrões internacionais de segurança, de respeito ao meio ambiente, de transparência, ética e geração de valor com todos os nossos stakeholders, assim como fazemos em nossas operações nas minas em Honduras, México e em outras localidades no Brasil”, enfatiza Rodrigo Barbosa. “Mais do que gerar emprego e renda, queremos promover desenvolvimento social e econômico da comunidade dinamizando em Almas os setores do comércio, serviços, setor imobiliário e da construção civil.”  

Com uma vida útil estimada em 16 anos, a mineradora estima uma arrecadação de R$ 80,3 milhões para o município de Almas (CFEM e ISS) e de R$ 30,3 milhões para o estado do Tocantins (CFEM e o pagamento de royalties pela produção a Mineratins, proprietária do terreno) no período. Para os cofres da União, o CFEM entregará mais R$ 7,2 milhões. Nesses cálculos não estão inclusos o pagamento de impostos pelos fornecedores de Almas, o recolhimento de ICMS sobre a aquisição de bens de uso e consumo originada pela movimentação econômica com a geração de empregos, além do IPVA com o emplacamento de carros, e o IPTU.

A Aura também firmou um acordo com a Prefeitura de Almas destinando, assim que terminadas as obras, metade da área utilizada para o alojamento à viabilização de um empreendimento social.

“Somos uma empresa com projetos de capacitação profissional e educação empreendedora. E investimento em diversidade: acabamos de abrir um banco de talentos para atrair profissionais mulheres, além de integrarmos o Women in Mining que fomenta a inclusão das mulheres na mineração”, acrescenta o presidente da Aura. O executivo ressalta que a Aura trabalha com programa de portas abertas para receber visitas dos familiares de funcionários e da comunidade, além de disponibilizar um canal de ética para denúncias.

A Aura comprometeu-se em priorizar a mão de obra do estado do Tocantins, investindo na capacitação por meio de parceria com SENAI e instituições de ensinos técnicos, e no desenvolvimento de empresas locais para o fornecimento de serviços especializados para mineração. Na mineração Apoena, no Mato Grosso, depois de realizar um diagnóstico para entender os anseios da comunidade, a empresa investiu em programas de ensino profissionalizante, tais como Educação Empreendedora e Enxergar Além. O passo seguinte foi selecionar instituições e coletivos sociais que apoiaremos para que desenvolvam projetos nas áreas de geração de emprego e renda, esporte, cultura, saúde e meio ambiente. “Essa é a maneira como a Aura trabalha e faremos o mesmo em Almas”, adianta Barbosa.

Com 7 mil habitantes, localizada a aproximadamente 300 km a sudeste de Palmas, capital do estado, e a 45 km (oeste) de Dianópolis, centro comercial regional, Almas apresenta, segundo o portal de transparência do IBGE, o IDHM (índice de Desenvolvimento Humano Municipal) de 0,636 (3378° no ranking Brasil de 5565). O salário médio mensal é de 1,5 salário-mínimo

Localizado a 15 km da cidade, o projeto incorpora as mais avançadas tecnologias mundiais na produção de Ouro, e reúne três áreas separadas de mineração a céu aberto, e uma central de processamento. Os três principais depósitos de Ouro (Paiol, Cata Funda e Vira Saia) estão ao longo de um corredor de 15 km de extensão do chamado Almas Greenstone Belt, que abriga inúmeras ocorrências orogênicas de ouro.

Em termos de segurança ambiental, a barragem de rejeitos do projeto conta com investimento na tecnologia de descontaminação total antes de serem depositados e, portanto, não apresentam qualquer produto perigoso, e incorpora os conceitos mais atuais e seguros de construção por meio da metodologia a jusante, seguindo todos os padrões de segurança estabelecidos pela Associação Nacional de Mineração (ANM), e de Classe Mundial. Não há concentração de comunidades na região a jusante da barragem que possam ser atingidas. Ainda mais, a unidade trabalhará com circuito fechado com reaproveitamento de 100% da água, reduzindo também o seu consumo.

 

Sobre a Aura 

A Aura é uma mineradora com origem no Canadá e gestão brasileira, que desenvolve e opera projetos de ouro e cobre nas Américas. Por meio do conceito de Mineração 360°, a empresa faz negócios avaliando impactos e benefícios sociais e ambientais junto a todos seus stakeholders e mais de 1.100 funcionários.  O pipeline de projetos em execução deve mais que dobrar a companhia até 2024, com claro destaque para crescimento no Brasil.

Os ativos produtores da Aura incluem a mina de ouro de San Andres em Honduras, a mina de ouro Ernesto/Pau-a-Pique no Brasil, a mina de cobre, ouro e prata de Aranzazu no México e a mina de ouro de Gold Road nos Estados Unidos. Além disso, a empresa tem mais dois projetos de ouro em desenvolvimento no Brasil, Almas e Matupá, e um projeto de ouro na Colômbia, Tolda Fria, além de uma mina em cuidado e manutenção no Mato Grosso, São Francisco.