A Justiça Eleitoral do Tocantins impugnou mais uma pesquisa eleitoral, desta vez encomendada pelo pré-candidato Cristiano Pisoni. Recentemente, Pisoni alegou ser o candidato que mais crescia nas intenções de voto. Na semana passada, a Justiça já havia embargado uma pesquisa da pré-candidata Josi Nunes, destacando um padrão preocupante de tentativas de manipulação eleitoral.
A decisão judicial foi resultado de uma ação movida pela Comissão Provisória do Partido Social Brasileiro (PSB) de Gurupi, que ajuizou uma Ação de Impugnação ao Registro de Pesquisa com Pedido Liminar contra o Instituto ABR de Educação, Esportes, Cultura e Cidadania (IABR). A pesquisa, registrada no sistema da Justiça Eleitoral sob o número TO-00441/2024, apresentou várias irregularidades, incluindo a ausência de documentação detalhada sobre a distribuição de entrevistados por bairros e a falta de apresentação do Demonstrativo de Resultado da Entrevista (DRE).
A Justiça, ao avaliar as alegações, decidiu pela suspensão imediata da divulgação da pesquisa, sob pena de multa. No mérito, a representação foi considerada procedente, declarando a irregularidade da pesquisa e proibindo sua publicação. Essa decisão reafirma a importância de um processo eleitoral justo e transparente, protegendo o eleitor de informações manipuladas e reforçando a liderança de Eduardo Fortes, que continua na frente das pesquisas legítimas.
O que diz Pisoni
O pré-candidato a prefeito de Gurupi, Cristiano Pisoni, divulgou uma nota repudiando a atitude do deputado Eduardo Fortes de imputar a ele a divulgação de pesquisas falsas em Gurupi. Segundo Pisoni, a acusação demonstra desespero e despreparo do deputado diante da dificuldade em se manter na liderança da preferência do eleitorado. Pisoni afirma que Fortes distorce a decisão judicial e atribui a ele, de forma inescrupulosa, a autoria das pesquisas impugnadas.
Pisoni destaca que as pesquisas de opinião em Gurupi vêm sendo divulgadas desde o início do ano com a mesma metodologia e fontes pagadoras, inclusive aquelas que apontavam o crescimento de Fortes. Ele argumenta que o deputado só começou a questionar as pesquisas quando passou a figurar em queda.
Na nota, Pisoni afirma que seu crescimento não requer pesquisas de opinião para ser constatado, bastando perguntar nas ruas sobre a aceitação de seu nome. Ele critica Fortes por calúnias contra adversários e sugere que o deputado deveria usar sua influência para explicar nomeações questionáveis em seu gabinete.
Pisoni finaliza deixando claro que tomará as medidas jurídicas cabíveis contra os que o acusam de fraude e divulgação de notícias falsas, sem apresentar provas.