Matéria atualizada em 23/11/2018 às 18h47

Estudantes do Colégio Militar de Palmas levaram um susto após passarem mal com sintomas de infeccção alimentar nesta sexta-feira, 23. De acordo com a informações, os alunos teriam consumido um lanche dentro da própria escola na quinta-feira, 22, e acreditam que o alimento tenha feito mal.

Conforme as informações, alguns dos estudantes foram encaminhados para a Unidade de Pronto Atendimento (UPA-Norte) e outros atentidos pelo Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU).

Uma das alunas que se não se sentiu bem, Beatriz Gomes Carneiro, de 16 anos,  disse que começou passar mal assim que saiu da escola.

“Ontem o nosso lanche foi pizza e a partir do momento que eu saí da escola comecei a sentir dores na barriga e tudo mais. Cheguei em casa, jantei e fui dormir cedo. Em torno de meia-noite, acordei sentindo ânsia de vômito. Tentei dormir e cinco horas da manhã acordei passando mal. Não fui para a escola”

A equipe Gazeta do Cerrado entrou em contato com a Secretaria Estadual de Educação e com a PM. Em nota a Seduc e a Polícia Militar do Tocantins informam que 65 estudantes do Colégio da Polícia Militar (CPM), Unidade II, na região norte da Capital, apresentaram nesta sexta-feira, 23, sintomas como náuseas, vômito, dor de barriga e febre.

Tão logo tomou conhecimento da situação, a direção da unidade escolar comunicou o ocorrido aos pais ou responsáveis pelos alunos. Ao mesmo tempo, a escola acionou o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) e o Corpo de Bombeiros para encaminhar à unidade de pronto atendimento alguns dos estudantes, a pedido dos responsáveis. Três alunos  foram encaminhados para atendimento médico e passam bem. Os demais foram levados as suas residências pelos pais para repouso.

Informam, ainda, que a escola realiza cotidianamente inspeção da água local e da alimentação, estando estas em seu estado adequado para consumo. Além disso, dentre os alunos que apresentaram os sintomas, quatro não haviam comparecido à unidade escolar nesta quinta-feira, 22, não tendo, portanto, consumido qualquer alimento na escola. O CPM detectou, ainda, que moradores da região, bem como pessoas alheias ao Colégio também relataram sintomas de mal-estar, reforçando hipóteses de contaminações externas à unidade escolar.

A Seduc e PM se colocam à disposição da comunidade escolar e acompanharão todos os desdobramentos para identificar as causas desta ocorrência.

*Com informações do G1 Tocantins