“O jardim tem um símbolo especial na minha vida pública. Quando conheci o Jardim Taquari era um abandono total. Nunca existiu para os governantes. Agora querem vir aqui dizer que cuidam do bairro”, afirmou o candidato a governador pelo PSB, Carlos Amastha, durante discurso neste segunda-feira, 17, em encontro com centenas de moradores do bairro na T-31, rua ao lado do Espetos & Cia.
Amastha lembrou que foi em sua gestão como prefeito de Palmas que o bairro finalmente foi regularizado com a participação direta da Prefeitura no processo. “Não podia sair sem resolver o maior problema dessa cidade que é a regularização fundiária”, ressaltou, referindo também a outros bairros da Capital regularizados pela sua administração.
Ele fez questão de detalhar toda a ação da Prefeitura para derrubar a burocracia e regularizar o Taquari. “Eu falei pro procurador do município (Públio Borges à época): ‘você vai no juiz e pede pra ele colocar Palmas no polo passivo’. Isso quer dizer: Palmas quer ser parte do problema para encontrar uma solução.”
*Obra de asfalto maquiada*
Amastha fez duras críticas ao uso eleitoreiro do que chamou de uma falsa obra de asfaltamento do bairro por parte ao Governo para tentar ludibriar os moradores. “Estou bravo com esse governador que vem passar um piche e dizer que o asfalto estará pronto em 90 dias”, afirmou, lembrando que sua gestão deixou R$ 240 milhões prontos para licitar e fazer a pavimentação, esgoto e drenagem.
“O Estado está em situação de abandono em todas as áreas e regiões. A prefeita Cinthia vai ter um governador presente”, afirmou Amastha, lembrando que na sua época não contou com parceria nem do governador Siqueira Campos nem de Marcelo Miranda para realizar as coisas sonhadas para a Capital.
O candidato a governador afirmou ainda que o Estado precisa fazer as riquesas chegar às mãos dos tocantinenses, ressaltando que milhares de palmenses foram inseridos no primeiro emprego durante a sua gestão e que os jovens tocantinenses precisam agora de educação de qualidade para e de oportunidades.
Ele frisou também que o Estado precisa emprestar dinheiro para que as pessoas abram empresas. “Precisamos libertar nosso povo, criar oportunidade de emprego para que não dependam de um contratinho. Aonde vamos passando, as pessoas estão ouvindo as nossas propostas. O sentimento virou. Vamos fazer o Tocantins voltar a crescer”, encerrou Amastha, acompanhado de várias lideranças da Coligação A Verdadeira Mudança.