Especial Gazeta do Cerrado

Durante a convenção regional do Partido Socialista Brasileiro, que aconteceu na noite desta segunda-feira, 4, no auditório da Câmara municipal, o prefeito de Palmas e presidente estadual do PSB, Carlos Amastha falou por mais de 20 minutos e no discurso voltou a criticar o governo.

A convenção promovida pelo PSB, teve como um dos pontos principais o discurso acalorado de Amastha onde voltou a atacar os políticos do Estado em especial o Governador Marcelo Miranda. “Sinceramente eu não tenho mais paciência. São uns tremendos cara de paus, com uma porcaria de governador que diz : tem que respeitar minha história… eu digo : qual história infeliz? ??? Qual história?”, chegou a questionar.

Amastha pegou pesado e fez até acusações de roubo.

Ele reafirmou que seu compromisso é com a população de Palmas e que nunca colocou seus anseios pessoais à frente das necessidade do povo e ressaltou que o único caminho para sair dessa situação em que se encontra o país é a política: “Não adianta! Não há nenhuma outra solução. O único caminho é através da política. A política que um dia nós vamos transformar nosso Estado assim como fizemos em Palmas”, disse.

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O prefeito também deixou bem claro sua posição em relação ao tema: “Algumas pessoas falam: o Amastha crítica a política…Nunca na vida eu falei mal da política, não confundam políticos vagabundos, ladrões cretinos com a política. Uma coisa não tem nada a  ver com a outra”, disparou. O prefeito equiparou o cargo político com outras nobres carreiras como a de médico e professor e deu destaque a sua profissão devido ao fato de estar nas mãos dos governantes e legisladores de fazer a diferença para o bem ou para o mau de determinada população.
Outro ponto polêmico do discurso de Amastha foi quando ele falou a respeito dos direitos dos servidores, e deu como exemplo os da educação que estão prestes a paralisar as atividades reivindicando ajustes salariais e as progressões: “Nem todos servidores estão satisfeitos, por que Santo de casa não faz milagre. Eu tenho consciência. As pessoas sempre querem mais e estão certissimas. Por outro lado, é  falta de compreensão com o momento econômico que o país atravessa. Estamos no pior momento da história do Brasil”, declarou

O prefeito questionou o porquê dessa crise e destacou o momento que a capital vive “o Brasil quebrou, o Tocantins quebrou e Palmas é um canteiro de obras! Por que? ?? Isso é graças a todos nós que fazemos uma administração com seriedade, com compromisso, com planejamento, com foco nas pessoas”, lembrou.

Amastha disse que a única prioridade da atual gestão é o bem estar da população e afirmou que o dever dos políticos é atender os anseios do povo.

O prefeito creditou o crescimento econômico da capital aos prestadores de serviço na área de turismo e comércio e disse que são essas áreas que geram os impostos para novos investimentos.
Para encerrar, o presidente do PSB no Tocantins  esclareceu que é Socialista e definiu o socialismo como a palavra que adjetiva  o partido:  “não há adjetivo mais fantástico para descrever esse nosso partido e o que ele significa! E traz um paradigma : como que o Amastha pode ser Socialista!  O novo tem uma concepção errada do que é ser socialista. Ser Socialista é querer fazer a coisa certa. E querer cuidar das pessoas e respeitar os direitos das mulheres, dos idosos, das crianças e ter esse olhar para construir uma sociedade melhor”, declarou