Ex-prefeito de Palmas é pré-candidato nas eleições suplementares motivadas pela cassação dos mandatos do governador Marcelo Miranda e de sua vice, Cláudia Lélis, por crime de caixa dois na eleição de 2014.

O PSB (Partido Socialista Brasileiro) no Tocantins aguarda a definição do Tribunal Regional Eleitoral (TRE) do Estado sobre o calendário da eleição suplementar para remarcar a data da convenção da sigla que selará o nome do ex-prefeito de Palmas, Carlos Amastha, como candidato do pleito marcado, até então, para 3 de junho.

O TRE deve anunciar o novo calendário ainda nesta semana, após o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) publicar a rejeição dos embargos declaratórios do governador cassado Marcelo Miranda e da sua vice, Cláudia Lélis, afastados definitivamente dos cargos na noite dessa terça-feira, dia 17.

Apesar de os prazos da eleição terem sido suspensos, Amastha manteve diálogo intenso com equipe técnica que elabora o plano de governo para o pleito de 3 de junho. “A coleta de dados foi aprofundada e não paramos as análises do diagnóstico da situação do Estado porque nossa candidatura não é uma mera intenção de se eleger por si só. Nossa meta é executar um trabalho planejado, com propostas eficazes para enfrentar os problemas e implementar as soluções que o Tocantins precisa em meio a toda essa bagunça causada pela velha política”, disse Amastha, ao lembrar que a convenção estava marcada para o último dia 12. “Com o PSB confirmando nosso nome na convenção, tenho a convicção que o povo tocantinense dará seu voto de confiança baseado no que já fizemos, na credibilidade e capacidade de executar o que o Tocantins precisa neste momento turbulento”, finalizou.