Maju Cotrim

O ex-prefeito de Palmas, Carlos Amastha reagiu após a conclusão da CPI do PreviPalmas na Câmara da capital nesta sexta-feira, 28, na qual foi também apontado como responsável por supostos desvios no órgão. Ele concedeu entrevista à Gazeta sobre o assunto.

Ele questionou ter sido apontado por Responsabilidade objetiva indireta no relatório final da CPI. “Ninguém lá disse que sou culpado ou que autorizei algo. O que nos resta agora é que o Ministério Público e a Polícia façam a investigação verdadeira  e apontem quem foram os culpados porque eu não fui”, disse.

Amastha disse ainda que a nomeação do presidente do PreviPalmas não requer especificação ou qualidade técnica e sim a do Diretor Financeiro que segundo ele, tinha currículo que atende as especificações. O diretor após denúncias foi demitido do cargo por Amastha que chegou a pedir abertura da CPI na época.

Sobre o resultado da CPI ele afirma: “É uma questão meramente política e todos sabem. Aquilo é uma aberração jurídica, um relatório de 200 páginas e  o presidente sequer deu vista”,reclamou ao criticar a postura do presidente da CPI, vereador Milton Neris.

“Uma CPI que gastou centenas de milhares de reais do dinheiro público está sendo usada como um instrumento político…para terminar me culpando por uma responsabilidade objetiva indireta. Em momento nenhum me culparam”, afirmou.

A CPI

Na quinta feira, 27, a CPI do PreviPalmas realizou audiência pública para apresentação do Relatório Final da CPI e encerramento da mesma. Após o pedido de vista do vereador Major Negreiros (PSB), a votação do relatório ocorreu somente na manhã de sexta-feira, 28, sendo aprovado por unanimidade pela maioria dos membros. O vereador Tiago Andrino (PSB) se absteve da votação. O documento responsabiliza pelas aplicações temerárias de R$ 58 milhões, o ex-presidente do Instituto, Maxcilane Fleury; Christian Zini, então secretário de Finanças, e Fábio Costa Martins, que ocupava o cargo de diretor de investimentos. Entretanto, o texto ainda vê participação “solidária” do ex-prefeito Carlos Amastha (PSB).

No decorrer dos trabalhos da Comissão foram realizadas 22 reuniões ordinárias, 8 reuniões extraordinárias, 1 reunião reservada e 5 reuniões administrativas. Além disso, ocorreu a oitivas de 27 testemunhas: entre gestores, ex-gestores, operadores do mercado financeiro, representantes das empresas e fundos de investimento. Também foram analisados documentos produzidos por outras esferas de investigação e controle, consubstanciados em relatórios, pareceres, denúncias do TCE/TO, Previpalmas, Justiça Federal e Estadual, Polícia Federal, Sprev Iaupe.

 

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