Drones estão sendo usados nas buscas pela criança - Foto - Corpo de Bombeiros do Tocantins

Drones estão sendo usados nas buscas pela criança – Foto – Corpo de Bombeiros do Tocantins

As buscas pelo garotinho indígena, Bruno Yrwana Karajá, de 11 anos, que desapareceu da Aldeia Macaúba, na Ilha do Bananal, entram no quinto dia.

Segundo as informações do Corpo de Bombeiros, além das equipes que já procuravam o menino, vieram três militares do Mato Grosso com dois cachorros para ajudar na procura pela vítima. Além deles, drones estão sendo usados para tentar localizá-lo e três agentes do IBAMA também ajudam.

Indígenas têm entrado na mata durante a noite e a madrugada na procura incessante pelo menino e após três dos quatro cachorros que o acompanhavam retornaram para casa, os moradores demonstraram certa preocupação.

Ainda conforme os Bombeiros, as equipes foram divididas no trajeto entre uma aldeia e a outra, mas concentraram as buscas mais especificamente na Aldeia Cutaria e no fim da tarde, a equipe recebeu a informação de que o Pajé da Aldeia Macaúba, disse que encontrou ele – o menino – em certo ponto.

“Então a gente concentrou as buscas ontem nesse ponto, procuramos tudo ao redor com drone, busca terrestre com apoio do drone, mas não encontramos nada. E aí começou a chover, e é uma região de mata muito fechada, é uma dificuldade muito grande. E agora a gente também vai sair, concentrar as buscas nesse ponto com a ajuda dos cachorros e dos drones”, informou o Corpo de Bombeiros.

Desde que sumiu no último domingo, 21, quando foi visto pela última vez, uma força-tarefa se esforça para encontrar o garotinho, que possui deficiência mental. Buscas foram feitas até no Estado do Mato Grosso na tentativa de localizar a criança, mas até o momento sem sucesso.

A Secretaria dos Povos Originários e Tradicionais do Tocantins emitiu uma nota nesta quinta-feira sobre o assunto. (Veja abaixo).

Nota Sepot

Nota 002/2024

25 de Janeiro  de 2024

Nota

 

Acompanhando, desde o início, o caso do desaparecimento do menino Bruno Karajá, a Secretaria dos Povos Originários e Tradicionais do Tocantins (Sepot) tem realizado a interlocução com os diversos órgãos envolvidos e acompanhado, continuamente, o andamento das buscas. A Sepot está em contato com o cacique Renato Karajá; a Fundação dos Povos Indígenas (Funai), a Coordenação Técnica Local (CTL) da Funai de Santa Terezinha (MT), o Grupamento de Radiopatrulhamento Aéreo da Polícia Militar (GRAER), o Corpo de Bombeiros Militar (CBM/TO), o Centro Integrado de Operações Aéreas do Tocantins (CIOPAER/TO), a Secretaria da Segurança Pública (SSP/TO) e a Polícia Militar (PM), em cooperação para todo apoio nas operações. Informações mais detalhadas e atualizações sobre o caso têm sido repassadas pelo Governo do Tocantins através da SSPTO e CBM.

 

Secretaria de Povos Originários e Tradicionais do Tocantins

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