As buscas por Jorge Almeida Basílio, de 74 anos, que estava desaparecido há dez dias na região do Cantão, em Caseara, foram encerradas pelo Corpo de Bombeiros. O idoso foi visto pela última vez em 2 de agosto, quando saiu de casa para cuidar do gado em sua fazenda.
A Polícia Militar, no entanto, informou que continuará presente no local com equipes reduzidas. Segundo os relatórios dos bombeiros, a última evidência possivelmente relacionada ao paradeiro de Jorge foi encontrada na quarta-feira, 7 de agosto, quando moradores da região identificaram sinais de uma possível dormida.
Os bombeiros relataram que a densa vegetação e o relevo acidentado dificultaram as buscas terrestres, tornando vários trechos inacessíveis. No sábado, 10 de agosto, a equipe de resgate retornou a Palmas. Em nota oficial, a corporação explicou que “após análise das evidências encontradas, as equipes conversaram com a família da vítima e decidiram suspender as buscas, encaminhando o caso para investigação policial.”
Detalhes do desaparecimento
Jorge Basílio desapareceu no dia 2 de agosto, enquanto cuidava do gado em sua fazenda, localizada em uma ilha na região do Cantão. Ele vivia na ilha com sua esposa e outros dois idosos com necessidades especiais. De acordo com sua filha, Jorge sofria de depressão e fazia uso de medicamentos controlados. Preocupados, familiares e moradores da região começaram a procurá-lo no dia seguinte, 3 de agosto, sendo que as forças de segurança chegaram ao local em 4 de agosto.
Esforços das equipes de busca
Além dos bombeiros e da Polícia Militar, o Grupo de Operações com Cães (GOC), do Batalhão de Choque, e uma equipe do Instituto Natureza do Tocantins (Naturatins) participaram das buscas, utilizando drones, helicópteros, e barcos para vasculhar a vasta e difícil área de busca.
As equipes fizeram uma varredura minuciosa na região, partindo do curral próximo ao rancho do idoso até as margens dos rios Araguaia e Coco. Foi nesse ponto que moradores encontraram o cavalo de Jorge, localizado em um rancho do outro lado da ilha. Perto do local, os bombeiros também encontraram a cela, cabresto, e cabeçada do cavalo, cerca de 800 metros de onde o animal estava.
Durante uma das varreduras, foi encontrada a bolsa de Jorge, que continha marcas de sangue humano. Após a perícia, as buscas se concentraram em um raio de 400 metros ao redor da área onde a bolsa foi achada. A poucos metros dali, as equipes localizaram o chapéu que o idoso usava.
Apesar dos esforços e dos recursos empregados, as buscas foram suspensas, e o caso agora segue para investigação policial.