A Secretaria de Estado da Saúde (SES), por meio da Gerência de Vigilância Epidemiológica das Arboviroses e em parceria com a Secretaria Municipal da Saúde de Palmas, realiza nesta terça-feira, 19, capacitação de atualização em epidemiologia e manejo clínico das arboviroses, como dengue, chikungunya, zika e febre amarela. A capacitação ocorrerá no auditório do Conselho Regional de Medicina (CRM), das 8 às 12 horas e das 14 às 18 horas. Já as inscrições ocorrerão na hora do evento, e para informações adicionais, a secretaria disponibiliza o telefone (63) 3218-3210.

O público-alvo é composto por médicos e enfermeiros que atuam nas 18 unidades hospitalares do Estado e nas unidades de saúde de Palmas. Os profissionais podem escolher um período para participar.

Conforme a SES, a forma mais eficaz de evitar o agravamento dos pacientes é o diagnóstico oportuno e o atendimento adequado diante de um caso suspeito. Esta última ação se dá, principalmente, dentro das unidades de saúde em todo o Estado, durante os atendimentos. Dessa forma, a capacitação e a atualização dos profissionais visam reduzir o agravamento dos casos, diante de um alarmante crescimento epidemiológico no Estado.

De acordo com dados da Gerência de Arboviroses, em um comparativo com o mesmo período do ano de 2018, ocorreu um acréscimo de 1.657,7%, nos casos suspeitos de dengue, com registro de 3.867 casos em 2019 contra 220 em 2018.

Os dados apontam ainda que 32 municípios já confirmaram casos de dengue no Tocantins, ocorrendo um aumento de 385,7%, com 855 casos em 2019, contra 176 em 2018. Existem seis óbitos em investigação com sintomas da doença.

A notificação de casos prováveis de chikungunya aumentou 654,8%, com 203 casos em 2019 contra 31 em 2018. Já nos casos confirmados, houve uma queda de 83,3,%, passando de 10 para dois casos, com uma investigação de óbito.

Até o momento, cinco municípios (Araguaína, Gurupi, Monte do Carmo, Paraíso e Porto Nacional) confirmaram casos de zika, com 11 confirmações até agora, um aumento de 37,5% com relação ao ano passado. Já as suspeitas tiveram um acréscimo de 3.709% em comparação ao ano passado, com 419 casos em 2019 contra 11 em 2018.