Foto – Prefeitura de Palmas/Divulgação
No trabalho de combate à proliferação do mosquito Aedes aegypti, a Secretaria Municipal da Saúde (Semus) realizou nesta quarta-feira, 18, mais uma etapa de ingressos forçados em residências desabitadas da Capital com suspeita de terem criadouros do vetor, responsável pela transmissão de doenças como a dengue, chikungunya e zika. Desta vez, foram vistoriados imóveis nas quadras Arse 24 (210 Sul), Arse 13 (108 Sul), Arne12 (106 Norte) e Arno 33 (307 Norte). Na terça, 17, os ingressos ocorreram em oito imóveis localizados nas quadras Arse 32 (305 Sul), Arso 102 (1.005 Sul), Arso 121 (1.203 Sul) e Arse 112 (1.106 Sul), sendo que em três foram localizados focos do vetor. link
As ações são resultado de denúncias encaminhadas à Unidade de Vigilância e Controle de Zoonoses (UVCZ), pelo telefone 3212-7917, e levantamento de imóveis fechados feito pelos agentes de controle de endemias e comunitários de saúde. As ações de ingresso forçado contam com o apoio da Guarda Metropolitana de Palmas, Fiscais de Postura e de um profissional chaveiro, responsável por abrir os imóveis para a vistoria e depois fechá-los.
De acordo com a bióloga e coordenadora técnica de controle vetorial da UVCZ, Lara Betânia Melo Pires Araújo, a presença de todos os parceiros na ação de ingresso forçado é primordial para o êxito das inspeções realizadas. “Buscamos de maneira segura detectar, tratar, remover ou eliminar possíveis criadouros do Aedes Aegypti”, afirma Lara ao falar do papel da Fiscalização Urbana, responsável, quando necessário, por emitir as notificações aos proprietários dos imóveis.
10 minutos
Lara também reforça a importância do envolvimento da população no combate ao mosquito da dengue, com o controle e limpeza de suas casas. “Basta que o morador reserve 10 minutos por semana para fazer a limpeza de possíveis criadouros do Aedes em seu quintal”, orienta.
No boletim epidemiológico publicado na última sexta-feira, 13, que pode ser conferido neste link, até o dia 07 de maio, foram notificados 15.361 casos de dengue, 2.164 de chikungunya, 338 de zika vírus e cinco de febre amarela.
Fonte – Secom Palmas