Brener Nunes

Após dois anos do desaparecimento da menina Laura Oliveira em 9 de janeiro de 2016, no Setor Lago Sul, em Palmas. A Polícia Civil continua investigando, mas sem novos fatos que indiquem o paradeiro da menina, informa a Secretaria de Segurança Pública (SSP). A família da menina sofre com a falta de solução e ainda tem esperança de que ela possa estar viva.

(Divulgação)

Na época, Laura tinha 9 anos e morava com avó, Gilsandra Oliveira e foi vista pela última vez em um estabelecimento comercial, onde teria ido comprar milho verde para a avó. As imagens das câmeras de segurança mostram quando a menina entrou no local. Laura ficou por alguns minutos e logo após saiu com uma sacola. Depois, ela não foi mais vista.

As investigações sobre o desaparecimento já passaram pela Delegacia Especializada na Proteção à Criança e ao Adolescente (DPCA) e pela Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP). Agora, o caso está sob responsabilidade da Delegacia Especializada em Investigações Criminais (Deic), que cuida de crimes mais complexos.

Na época, um ex-namorado da mãe de Laura, Sione Pereira de Oliveira, foi ouvido pela polícia e liberado. Já a mãe, foi submetida a exames toxicológicos.

Uma nova linha de investigação estaria apurando se o desaparecimento teria algum tipo de relação com o tráfico de drogas, já que o pai de Laura foi preso em maio de 2017, suspeito de envolvimento com o tráfico.

Morte da mãe

Em 15 de setembro do ano passado, a mãe de Laura, Sione Pereira de Oliveira, foi assassinada em uma distribuidora de bebidas no Jardim Aureny III, em Palmas. Outra vítima, foi o cunhado de Sione, Weliton Pereira Barbosa.

(Reprodução/TV Anhanguera)

Moradores alegaram que ouviram disparos as 3 da madrugada, porém, não estranham mais o barulho porque acontece com bastante frequência.

O suspeito dos homicídios é Robson Dante Gonzaga, que é técnico em Defesa Social que trabalhava em uma unidade prisional desde de junho do ano passado. Na época, a Secretaria de Cidadania e Justiça (Seciju), informou que ele foi remanejado para uma função administrativa e que a situação foi encaminhada para a Corregedoria da Secretaria de Administração do Estado, responsável pelo direcionamento do processo.

Conforme a Deic, parece não existir relação entre a morte de Sione e o desaparecimento de Laura.