Lucas Eurilio/Repórter Gazeta do Cerrado
Um levantamento realizado pela Gazeta do Cerrado na manhã desta quinta-feira, 7, revelou que das 41 revendedoras de gás de cozinha da capital, 15 estão sem o produto para comercializar. A falta do gás liquefeito do petróleo (GLP) é um dos efeitos da greve dos caminhoneiros, que durou cerca de 10 dias no Tocantins e deixou aproximadamente 90% do Estado sem combustíveis e vários produtos.
Apesar de ser um dos vilões que pesa o bolso do consumidor e ser alvo de várias reclamações, o palmense está pagando em média no bojitão, valores entre R$ 85 e R$ 90 que depende da região na qual se mora.
O Procon – Tocantins orienta também a todos os consumidores que caso desconfie de preços abusivos, é só acioná-los o para que uma fiscalização seja realizada. O órgão divulga semanalmente uma lista com os preços aqui na capital. Confira aqui a pesquisa.
O órgão alertou também que postagens estão sendo feitas nas redes sociais, onde pessoas estão compartilhando informações falsas sobre o preço máximo do gás, que segundo os posts não deve ultrapassar o valor de R$ 70. A Superintendência de Proteção aos Direitos do Consumidor afirmou que as informações não procedem.
Além disso, o Sindicado das Revendedoras de Gás (SindiGás) afirmou que a cada três meses, o valor do botijão sofre um reajuste, logo, o consumidor pode esperar o aumento a partir do próximo mês, mas o sindicato disse também que o preço deve ser repassado para as pessoas de forma justa e correta.
O SindiGas também alertou os clientes e deu dicas de segurança na hora de trocar o botijão vazio por um cheio. Para identificar se o produto é verdadeiro, o nome da distribuidora de gás deve estar obrigatoriamente em relevo e visível no botijão, no lacre e no rótulo do produto.
Confira na íntegra a nota do Procon sobre as falsas informações no preço do gás.
A Superintendência de Proteção aos Direitos do Consumidor do Tocantins (Procon) informa que as postagens que tem circulado nas redes sociais e compartilhamentos, propagando sobre o preço máximo do gás de cozinha, não procedem, uma vez as informações não partiram do Procon.
Nas postagens, as falsas informações confundem os consumidores, indicando que o preço do produto não pode ultrapassar o valor de R$ 70 e também orientam a população a procurar o Procon/TO para denunciar, caso encontre valores acima do referido. O setor de atendimento do Procon/TO já registrou dezenas de denúncias.
Segundo pesquisas realizadas pela Gerência de Fiscalização do Procon, na ultima terça-feira, 5, que pode ser acessada por meio do link: https://procon.to.gov.br/servicos/pesquisa-de-precos/pesquisas-de-precos-2018-/, os preços tem variação entre R$ 85 e R$ 90. O Procon tem intensificado a fiscalização e realizado pesquisas frequentes sobre os preços cobrados pelo gás de cozinha para identificar possíveis aumentos injustificados que se enquadram como prática abusiva e a fim de que os consumidores bem como a população em geral não virem refém de preços abusivos.
Em caso de denúncias, o cidadão deve fazer contato com o Procon por meio do Disque Procon 151 e também com os núcleos nos endereços disponíveis no link:https://procon.to.gov.br/institucional/nucleos-regionais/. Para formalizar a denúncia é preciso checar bem as informações, apresentar comprovantes e fotos para subsidiar as ações de fiscalização.